Cheia do rio Tocantins causa impactos em quatro Estados do País


06 de janeiro de 2022
Cheia do rio Tocantins causa impactos em quatro Estados do País
Bombeiros militares levam apoio a famílias vítimas das fortes chuvas no Tocantins (Corpo de Bombeiros/ Governo do Tocantins)
Com informações da Agência Brasil

BRASÍLIA – A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) realiza, às 15h desta quinta-feira, 6, a segunda reunião da sala de crise instituída para monitorar a alta do nível de cursos d’água da Bacia do rio Tocantins.

O evento, que será transmitido pelo canal da agência no Youtube, estava agendado desde o dia 28 de dezembro, data em que os representantes dos órgãos públicos que compõem o grupo se reuniram pela primeira vez para tratar das consequências das fortes chuvas que começavam a atingir a região.

Conforme a Agência Brasil noticiou nessa quarta-feira, 5, o volume atípico das chuvas sobre a Bacia do Tocantins tem causado a elevação do nível de rios como o Tocantins e seus afluentes, prejudicando milhares de pessoas em várias cidades de quatro Estados (Goiás, Maranhão, Pará e Tocantins).

Dados coletados pela Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), coordenada pela ANA, apontavam que, até o começo da tarde desta terça-feira, o nível da água dos rios já tinha superado as respectivas cotas de atenção nas proximidades de ao menos 12 localidades, deixando autoridades públicas e a população de prontidão.

No início da noite de ontem, o governo do Tocantins decretou situação de emergência em todo o Estado.

Em nota enviada após a publicação da primeira reportagem, a ANA informou que monitora a evolução das chuvas, dos níveis e da vazão dos principais rios, reservatórios e bacias hidrográficas do País. E que as informações são todas compartilhadas, de forma a subsidiar as autoridades públicas responsáveis pela tomada de decisões que busquem prevenir e reduzir os efeitos de eventos naturais críticos.

Devem participar da reunião desta tarde representantes dos centros nacionais de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculados, respectivamente, aos ministérios do Desenvolvimento Regional e da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), além do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); defesas civis estaduais e de outros órgãos gestores de recusos hídricos ou envolvidos com a temática.

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