Com 30 medalhas, Brasil retoma sexta posição no ranking das Paralimpíadas


29 de agosto de 2021
Com 30 medalhas, Brasil retoma sexta posição no ranking das Paralimpíadas
Patrícia Pereira dos Santos, Daniel Dias, Joana Maria da Silva Neves Euzébio e Talisson Henrique Glock, a equipe brasileira de revezamento misto 4x50m estilo livre, conquistou o bronze (MARKO DJURICA/REUTERS)
Com informações do Infoglobo

SÃO PAULO – Neste último domingo, 29, o Brasil se recuperou da pequena queda de desempenho que sofreu e fechou este ponto da competição com 30 medalhas. O dia foi marcado por sete pódios, entre eles, quatro de ouro. Com as conquistas, o País retomou a sexta posição no Top 10, depois de ter caído para oitavo no último sábado, 28. 

Na natação, Gabriel Araújo conquistou outra medalha. Primeiro paratleta brasileiro a subir em um pódio em Tóquio-2020, quando foi prata no 100m costas da classe S2 (para atletas com deficiências físicas de alto grau), Gabrielzinho foi ouro; desta vez, nos 200m livre e com folga de distância dos colegas.  

Inclusive, o mesmo centro aquático trouxe outro ouro ao País: Carol Santiago levou a melhor na final dos 50m livre da Classe S13, para atletas com deficiências visuais. O pódio quebrou um jejum brasileiro: há 17 anos, uma nadadora não levava o ouro em uma Paralimpíada. Antes de Carol, a última tinha sido Fabiana Sugimori, nos mesmos 50m livre, só que na classe S11, em Atenas-2004.

Também teve bronze na piscina, quando a paranaense Beatriz Borges Carneiro, de 23 anos, chegou em terceiro nos 100m peito classe SB14 (para atletas com deficiência intelectual). Chegou apenas dois centésimos à frente da irmã gêmea, Debora, que levou o quarto lugar. 

No judô paralímpico feminino, Alana Maldonado se tornou a primeira medalhista de ouro. A paulista, de 26 anos, que tem apenas 10% da visão, representou a categoria até 70kg e lutou contra na Kaldani, da Geórgia; Alana levou o combate com um waza-ari (golpe no judô) e conquistou sua segunda medalha – também foi prata no Rio-2016. 

Ainda nos tatames, Meg Emmerich foi bronze, depois que derrotou Altantsetseg Nyamaa, da Mongólia, com um ippon, em apenas 1m22s de luta. 

Outra modalidade que chamou atenção foi o halterofilismo, que, pela primeira vez, teve uma brasileira no ponto mais alto do pódio. Mariana D’Andrea, de 23 anos, levantou 137kg e conquistou o ouro na categoria.

No remo, Renê Campos Pereira conquistou o bronze na modalidade skiff simples PR1M1x, prova de destinada a atletas com nenhuma ou mínima função do tronco. Com 10m03s54, concluiu o trajeto atrás do ucraniano Roman Polianskyi, que fez em 9m48s78, e do australiano Eric Horrie, 10m00s82. 

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