Contrato de Aleam com empresa de jornal do AM entra na mira do Ministério Público do Estado


10 de fevereiro de 2021
Contrato de Aleam com empresa de jornal do AM entra na mira do Ministério Público do Estado
A Assembleia Legislativa e o Ministério Público em um imbróglio envolvendo uma empresa de jornal (Reprodução/Internet)

Priscila Peixoto – Da Revista Cenarium

MANAUS – A relação contratual entre a Assembleia Legislativa do Estado (Aleam) e a TV Diário, do Grupo Diário de Comunicação (GDC), é alvo de processo que tramita no Ministério Público do Estado (MP-AM).

O processo foi publicado no Diário Oficial do MPE- AM, sob procedimento preparatório n° 06.2021.00000030-1, cujo objeto é a investigação do caso.

Para se ter uma ideia, em 23 dias, a TV Diário recebeu R$ 1,2 milhão. O MP-AM destacou o promotor Elvys de Paula Freitas para comandar as investigações.

O promotor requisitou da Aleam a cópia do contrato firmado entre a ‘casa do povo’ e a Amazonas Produtora Cinematográfica, razão social da TV Diário. Elvys deu dez dias úteis para que a Aleam forneça a cópia do documento.

Burocracia

O Ministério Público requer ainda cópias de outros documentos que fazem parte do expediente burocrático como cópia do procedimento licitatório ou, se for o caso, da dispensa que fundamentou a contratação.

Também, foram solicitadas as cópias dos comprovantes da natureza dos pagamentos realizados à empresa, desde o início da entrada em vigência do contrato até os dias atuais.

O Ministério Público abriu as investigações em face de denúncia de que os equipamentos arrendados à Aleam estão em sua maioria deteriorados e sucateados.

Sobrepreço

A possível falta de qualidade do material entra em choque com o alto valor pago pelos arrendamentos dos mesmos. De acordo com o Portal da Transparência, em menos de um mês a empresa faturou mais de R$ 1 milhão.

Ainda de acordo com uma fonte que não quis se identificar para a reportagem da REVISTA CENARIUM, a Aleam fez um ‘péssimo negócio’ porque com os altos valores repassados à TV Diário seria possível comprar em licitação todos os equipamentos acompanhados de peças reservas e com uma qualidade inquestionável.

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