Deltacron no Brasil: codetecção ou recombinação genética? Entenda mais sobre a nova variante

Imagem microscópica do vírus Sars-CoV-2 (Foto: NIAID / via REUTERS)

Com informações do Infoglobo

RIO — O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou nesta terça-feira, 16, dois casos de Deltacron no Brasil. Os diagnósticos ocorreram em Santana, no Amapá, e em Afuá, no Pará. No entanto, o superintendente de vigilância em Saúde amapaense afirmou que o caso de seu Estado se trata de uma codetecção e não recombinação genética, o que teoricamente não poderia ser considerado um caso de Deltacron.

Já a codetecção é a infecção dupla e simultânea pelas variantes Delta e Ômicron, sem haver mistura de material genético. Este seria o caso do paciente do Amapá, que segundo a secretaria estadual de Saúde, ele foi contaminado pelas duas variantes. Apenas o caso do paciente de Afuá (PA) seria de recombinação genética.

A Deltacron foi identificada pela primeira vez na França, em amostras coletadas em janeiro. Os cientistas acreditam que cepa tenha nascido em uma pessoa com codetecção. Apesar de raro, é possível que dois coronavírus diferentes invadam a mesma célula simultaneamente. Quando essa célula começa a produzir novos vírus, o novo material genético pode ser misturado, produzindo potencialmente um novo vírus híbrido.

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