Deputado anuncia coletiva que pode levar suspeitas de corrupção para gabinete do Planalto


23 de junho de 2021
Deputado anuncia coletiva que pode levar suspeitas de corrupção para gabinete do Planalto
Luís Miranda é o deputado federal responsável pelo pronunciamento (Reprodução/Senado Federal)
Via Brasília – Da Revista Cenarium

Provas contundentes

As revelações que estão surgindo sobre a controversa compra da vacina Covaxin, por intermédio de uma empresa privada, têm potencial para se tornar em escândalo que pode parar na sala do presidente Jair Bolsonaro. Animada, a oposição na Câmara prepara pedido de investigação no MPF e TCU para apurar a responsabilidade do governo no episódio. A estratégia é pedir a convocação dos ministros da Justiça e da Saúde, além da coleta de assinaturas para “CPI da corrupção”. Se vingará ou não, isto ainda é uma incógnita, mas há expectativa de que novos fatos poderão vir à tona ainda hoje, na coletiva marcada para logo mais, 16h, pelo deputado federal, Luís Miranda (DEM-DF). Miranda é irmão de um servidor do Ministério da Saúde que teria “provas contundentes” acerca das irregularidades nas negociações da compra da vacina Covaxin.

Escândalo

Há informações de que o deputado federal Luís Miranda teria avisado pessoalmente o presidente de que algo irregular estava se passando na aquisição do imunizante. Miranda deve depor na CPI e poderá confirmar a informação já divulgada pela mídia. O enredo superfaturamento, empresa encrencada em outras várias investigações e política costuma ser facilmente entendido pela população. Não por acaso, a imprensa está reforçando a cobertura nesse assunto, e a CPI já viu no episódio uma via mais fácil para fustigar o presidente.

Água na fervura

Um dia depois do conflito entre policiais do Distrito Federal e indígenas na porta da Câmara – que teria deixado ao menos seis feridos, a líder da oposição na Câmara, a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB -AC) achou por bem colocar água na fervura. Em que pese considerar que o texto do PL 490/2007), em análise na CCJ, é a materialização da “boiada passando”, num claro retrocesso nos direitos e garantias constitucionais dos indígenas, Almeida faz um aceno à negociação. Diz que, por mexer muito com a vida dos indígenas, esse projeto não pode ser apreciado e votado sem ao ouvir suas lideranças. Por isso, está propondo “sentar à mesa” com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AC). A aguardar se essa postura mais moderada da oposição trará resultados práticos aos indígenas.

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