Desembargador Délcio Santos será relator do pedido de prisão de David Almeida no TJAM


29 de janeiro de 2021
Desembargador Délcio Santos será relator do pedido de prisão de David Almeida no TJAM
O desembargador do TJAM foi escolhido após redistribuição da ação. (Reprodução/Internet)

Ana Pastana – Da Revista Cenarium

MANAUS – O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) e o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) determinaram nesta sexta-feira, 29, que o desembargador Délcio Santos será o relator do processo de prisão preventiva do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante).

O magistrado também foi escolhido para examinar o mandado de segurança que solicita à Justiça do Estado a apreciação do pedido de prisão preventiva em detrimento à Justiça Federal. O desembargador do TJAM foi escolhido após redistribuição da ação.

Na ação, o MP-AM informou ainda que aguarda o julgamento do mandado de segurança que mantém a representação contra Almeida no TJAM. No pedido impetrado na última segunda-feira, 25, segundo o Órgão, deveria ter sido enviado à distribuição jurisdicional do TJAM no início do expediente, na terça-feira, 26 de janeiro, devido ao fim do plantão.

“Mas, para espanto, em meio ao caos vivido na saúde pública do Amazonas, quando minutos importam em perda de vidas, o procedimento foi retido ilegalmente, por 2 dias, tendo havido decisão apenas no dia 27 de janeiro, quando não mais tinha competência como plantonista a ‘d. Autoridade’ ora apontada como coatora”, como consta em trecho do mandado de segurança impetrado pelo MP-AM.

Dessa forma, o desembargador plantonista Délcio Luiz Santos atendeu um pedido feito pelo MP-AM, que a declinação do desembargador José Hamilton seja considerada nula e o mandado de segurança seja redistribuído pelo setor jurisdicional do TJAM para ser analisado por um novo desembargador da Corte.

Pedido de prisão

A ação criminal do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), que pede as prisões preventivas do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), da secretária municipal de Saúde (Semsa), Shadia Fraxe, do secretário municipal de Limpeza (Semulsp), Sabá Reis, e de mais outros 19 servidores, revela um esquema fraudulento de contratações de funcionários comissionados.

Divulgada nessa quarta-feira, 27, a ação do MP-AM ocorre após desvios de vacinas contra a Covid-19 destinadas a funcionários da Saúde e idosos, que foram parar em filhos de “apadrinhados políticos”. Sem julgar o mérito da ação criminal do MP-AM, o desembargador Hamilton Saraiva, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), encaminhou o processo à Justiça Federal.

Veja as decisões na íntegra

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