Devastação na Amazônia

Um total de 829 km² da Floresta Amazônica foi desmatado no mês de maio deste ano, sendo o pior mês desde que começaram as medições, em 2015. De acordo com os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), houve um aumento de 12%, em relação ao mesmo período do ano passado.

Ambientalistas alertam que este ano pode ser o mais destrutivo para a maior floresta tropical do planeta, pior até do que em 2019, quando proliferaram queimadas que chamaram a atenção do mundo todo.

A “agenda de morte” do presidente Bolsonaro tem levado a essa devastação. Política que ameaça o meio ambiente, os povos tradicionais da Amazônia e o clima global: acertou parceria com os EUA para explorar a Amazônia e suas riquezas naturais; enfraqueceu o licenciamento ambiental e está reduzindo as ações dos órgãos de proteção do meio ambiente; está usando o Fundo Amazônia para indenizar o desmatamento; flexibilizando o Código Florestal, como ainda abolindo as reservas legais e a abertura de unidades de conservação e terras indígenas à mineração, à agricultura e à pecuária.

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O momento é de resistência e de continuarmos na luta. Não à toa o Papa Francisco, ao realizar o Sínodo da Amazônia, lançou preocupação com a questão ambiental e as condições de vida das populações. E, amanhã (15 de junho), às 18h, voltaremos a esse debate na live que realizarei com Dom José, um dos religiosos que participou do Sínodo e bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus. Participe!

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