Em reunião na ONU, Brasil pede retirada de tropas na fronteira da Ucrânia


22 de fevereiro de 2022
Em reunião na ONU, Brasil pede retirada de tropas na fronteira da Ucrânia
Veículos de infantaria mecanizada da Rússia durante exercícios militares (REUTERS/Sergey Pivovarov)

Com informações da CNN

SÂO PAULO – O Conselho de Segurança da ONU – órgão mais importante da entidade – se reuniu, na noite de segunda-feira, 21, de forma emergencial, para discutir a escalada da crise na Ucrânia. Desde janeiro de 2022, o Brasil ocupa uma cadeira, como um dos países eleitos para os cargos rotativos no Conselho.

Em uma fala de cerca de 3 minutos e meio, o embaixador Ronaldo Costa Filho disse que o Brasil acompanha com “preocupação extrema” as últimas notícias envolvendo a Ucrânia.

“O Brasil vem acompanhando os últimos acontecimentos com preocupação extrema. Nas atuais circunstâncias, nós, neste Conselho, em representação da comunidade internacional, devemos reiterar os apelos à imediata desescalada e nosso firme compromisso de apoiar os esforços políticos e diplomáticos para criar as condições para uma solução pacífica para esta crise”, pediu o embaixador.

Nesta segunda-feira, 21, o presidente russo Vladimir Putin reconheceu a independência de duas áreas, no leste ucraniano, e decretou o envio do exército russo para a região.

Costa Filho pediu a retirada das tropas e equipamentos militares que estão na fronteira entre os países.

“Um primeiro objetivo inevitável é um cessar-fogo imediato, com uma retirada abrangente de tropas e equipamentos militares em solo”, afirmou.

Além disso, ele reforçou um apelo para que as partes envolvidas na crise continuem dialogando com “espírito de abertura, compreensão, flexibilidade e senso de urgência pela paz”.

“Essa desmobilização militar será um passo importante para construir confiança entre as partes, fortalecer a diplomacia e buscar uma solução sustentável para a crise”, declarou o representante permanente do Brasil junto às Nações Unidas.

“Acreditamos, firmemente, que este Conselho deve cumprir sua responsabilidade central de ajudar as partes a se engajarem em um diálogo significativo e eficaz para alcançar uma solução que aborde, efetivamente, as preocupações de segurança na região. Não se enganem. No final do dia, estamos falando sobre a vida de homens, mulheres e crianças inocentes em solo”, concluiu o diplomata.

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