Escritora e pesquisadora da Ufam recebe homenagem na Aleam
Por: Gaby Santos
25 de novembro de 2024
A professora doutora Iraildes Caldas (Luiz André Nascimento/CENARIUM)
MANAUS (AM) – Em alusão ao Dia do Escritor Amazonense, a escritora, pesquisadora de causas ambientais e questão de gênero na Amazônia e professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) Iraildes Caldas será homenageada, dentre e outros 35 escritores, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), nessa terça-feira, 26, a partir das 10h, no auditório Senador João Bosco da Escola do Legislativo da Casa.
A homenagem é de autoria do deputado Cabo Maciel (PL), criador da Lei nº 6.679/2024, que ressalta o Dia do Escritor Amazonense, celebrado em 22 de novembro. A data visa reconhecer o talento e relevância dos escritores da região e homenageia a fundação do Clube da Madrugada, em 1954, que marcou a revitalização da produção literária.
“Eu me sinto lisonjeada e muito agradecida pelo povo de Manaus, do Amazonas, me conceder esse prêmio. Eu só tenho que agradecer, ser muito grata a todas as mulheres que me forneceram informações e me tornaram a escritora que eu sou hoje. Aprendo muito com elas, no dia a dia delas, convivendo com elas no âmbito da pesquisa. Então eu acho que é um reconhecimento, pra mim, importante”, disse Caldas à CENARIUM.
A escritora Iraildes Caldas exibe uma de suas produções (Ricardo Oliveira/Arquivo/CENARIUM)
Iraildes Caldas é pesquisadora da temática de gênero e das práticas sociais das mulheres da floresta e também foi coordenadora do Programa de Pós-Graduação Sociedade e Cultura na Amazônia da Ufam, nos anos de 2006 a 2008 pela primeira vez, e no período de 2016 a 2021 na segunda vez.
A pesquisadora é, ainda, autora de mais de trinta livros com vários artigos publicadas em revistas especializadas e inúmeros capítulos de livros. Atualmente, Caldas é diretora do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal do Amazonas
“As pesquisas com as mulheres rurais da Amazônia, que eu não chamo de mulheres rurais, mas eu chamo de mulheres da floresta, ou seja, aquelas que não estão na cidade, aquelas que estão no beiradão das comunidades tradicionais. Essa é a minha linha da pesquisa na Amazônia”, explicou a pesquisadora.
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