Estados da Amazônia estão entre os únicos com redução no desemprego; veja quais
22 de novembro de 2023

Marcela Leiros – Da Revista Cenarium Amazônia*
MANAUS (AM) – Maranhão e Acre, que integram a Amazônia Legal, foram dois dos três Estados com reduções no desemprego no terceiro trimestre deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ranking geral, divulgado nesta nesta quarta-feira, 22, os Estados ficaram atrás apenas de São Paulo. Os números são em comparação com o segundo trimestre de 2023.
O instituto apontou que a taxa de desocupação ou desemprego do País, no período, foi de 7,7%, uma leve queda de 0,4 pontos percentuais, na comparação com o segundo trimestre deste ano (8,0%) e 1,0 ponto percentual frente ao mesmo trimestre de 2022 (8,7%).
Essas taxas diminuíram em apenas três dos 27 Estados: São Paulo teve redução de 7,8% para 7,1%; Maranhão conseguiu reduzir de 8,8% para 6,7%); e o Acre foi de 9,3% para 6,2%. Em Roraima, também na região Amazônica, houve crescimento do desemprego, de 5,1% para 7,6%.
Veja o ranking geral:
| UF | 2T 2023 | 3T 2023 | situação |
| Roraima | 5,1 | 7,6 | ↑ |
| Bahia | 13,4 | 13,3 | → |
| Pernambuco | 14,2 | 13,2 | → |
| Amapá | 12,4 | 12,6 | → |
| Rio de Janeiro | 11,3 | 10,9 | → |
| Rio Grande do Norte | 10,2 | 10,1 | → |
| Piauí | 9,7 | 9,9 | → |
| Sergipe | 10,3 | 9,8 | → |
| Amazonas | 9,7 | 9,6 | → |
| Paraíba | 10,4 | 9,3 | → |
| Ceará | 8,6 | 9,2 | → |
| Alagoas | 9,7 | 9,0 | → |
| Distrito Federal | 8,7 | 8,8 | → |
| Pará | 8,6 | 8,0 | → |
| Minas Gerais | 5,8 | 6,0 | → |
| Goiás | 6,2 | 5,9 | → |
| Espírito Santo | 6,4 | 5,5 | → |
| Rio Grande do Sul | 5,3 | 5,4 | → |
| Tocantins | 6,5 | 5,4 | → |
| Paraná | 4,9 | 4,6 | → |
| Mato Grosso do Sul | 4,1 | 4,0 | → |
| Santa Catarina | 3,5 | 3,6 | → |
| Mato Grosso | 3,0 | 2,4 | → |
| Rondônia | 2,4 | 2,3 | → |
| Brasil | 8,0 | 7,7 | ↓ |
| São Paulo | 7,8 | 7,1 | ↓ |
| Maranhão | 8,8 | 6,7 | ↓ |
| Acre | 9,3 | 6,2 | ↓ |
Informalidade
Quanto à informalidade, a taxa, no Brasil, foi de 39,1% da população ocupada. Entre as cinco grandes regiões brasileiras, a Norte foi que apresentou maior taxa de informalidade (52,8%), seguida da Nordeste (51,8%), da Centro-Oeste (34,9%), da Sudeste (34,1%) e da Sul (30,6%). As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,3%), Pará (57,1%) e Amazonas (55,0%) — todos na Amazônia — e as menores, com Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (30,6%) e São Paulo (31,3%).
De acordo com o IBGE, para o cálculo de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; e trabalhador familiar auxiliar.
No Amazonas, especificamente, mesmo a taxa de informalidade reduzindo para 55%, ainda são 974.000 trabalhadores informais, em todo Estado. Ou seja, quase 1 milhão de pessoas, de 14 anos ou mais de idade, trabalham na informalidade, 15,9% maior que a taxa nacional (39,1%) e 2,2% maior que da região Norte (52,8%).
(*) Com informações do IBGE