Estados da Amazônia estão entre os únicos com redução no desemprego; veja quais

Homem segura Carteira de Trabalho. (Agência Brasil)
Marcela Leiros – Da Revista Cenarium Amazônia*

MANAUS (AM) – Maranhão e Acre, que integram a Amazônia Legal, foram dois dos três Estados com reduções no desemprego no terceiro trimestre deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ranking geral, divulgado nesta nesta quarta-feira, 22, os Estados ficaram atrás apenas de São Paulo. Os números são em comparação com o segundo trimestre de 2023.

O instituto apontou que a taxa de desocupação ou desemprego do País, no período, foi de 7,7%, uma leve queda de 0,4 pontos percentuais, na comparação com o segundo trimestre deste ano (8,0%) e 1,0 ponto percentual frente ao mesmo trimestre de 2022 (8,7%).

Essas taxas diminuíram em apenas três dos 27 Estados: São Paulo teve redução de 7,8% para 7,1%; Maranhão conseguiu reduzir de 8,8% para 6,7%); e o Acre foi de 9,3% para 6,2%. Em Roraima, também na região Amazônica, houve crescimento do desemprego, de 5,1% para 7,6%.

PUBLICIDADE
Veja o ranking geral:
UF2T 20233T 2023situação
Roraima5,17,6
Bahia13,413,3
Pernambuco14,213,2
Amapá12,412,6
Rio de Janeiro11,310,9
Rio Grande do Norte10,210,1
Piauí9,79,9
Sergipe10,39,8
Amazonas9,79,6
Paraíba10,49,3
Ceará8,69,2
Alagoas9,79,0
Distrito Federal8,78,8
Pará8,68,0
Minas Gerais5,86,0
Goiás6,25,9
Espírito Santo6,45,5
Rio Grande do Sul5,35,4
Tocantins6,55,4
Paraná4,94,6
Mato Grosso do Sul4,14,0
Santa Catarina3,53,6
Mato Grosso3,02,4
Rondônia2,42,3
Brasil8,07,7
São Paulo7,87,1
Maranhão8,86,7
Acre9,36,2

Informalidade

Quanto à informalidade, a taxa, no Brasil, foi de 39,1% da população ocupada. Entre as cinco grandes regiões brasileiras, a Norte foi que apresentou maior taxa de informalidade (52,8%), seguida da Nordeste (51,8%), da Centro-Oeste (34,9%), da Sudeste (34,1%) e da Sul (30,6%). As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,3%), Pará (57,1%) e Amazonas (55,0%) — todos na Amazônia — e as menores, com Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (30,6%) e São Paulo (31,3%).

De acordo com o IBGE, para o cálculo de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; e trabalhador familiar auxiliar. 

No Amazonas, especificamente, mesmo a taxa de informalidade reduzindo para 55%, ainda são 974.000 trabalhadores informais, em todo Estado. Ou seja, quase 1 milhão de pessoas, de 14 anos ou mais de idade, trabalham na informalidade, 15,9% maior que a taxa nacional (39,1%) e 2,2% maior que da região Norte (52,8%).

(*) Com informações do IBGE

PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.