Fila por UTI de Covid-19 volta a crescer no Rio de Janeiro após oito dias de queda

Se somados com os pacientes que esperam por uma vaga de enfermaria, o número chega a 395 pessoas (Hermes de Paula/Agência O Globo)

Com informações do O Globo

RIO DE JANEIRO – Após oito dias seguidos de diminuição da fila por um leito de UTI para tratar a Covid-19 no Rio, a quantidade de pacientes que aguardam por uma vaga voltou a subir. Nesta sexta-feira, 307 pessoas estão em emergências do Estado aguardando uma transferência para um CTI, enquanto nesta quinta eram 280. Se somados com os pacientes que esperam por uma vaga de enfermaria, o número chega a 395 pessoas.

Apesar da redução na pressão do sistema de saúde nos últimos dias, apenas duas das nove regiões de saúde do Rio apresentam taxa de ocupação menor que 80%. Cinco delas estão com 90% ou mais das vagas de terapia intensiva ocupadas. Segundo a secretaria estadual de Saúde, a taxa de ocupação para os leitos de UTI no Rio está em 88%.

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Percentual de ocupação de UTI por região de saúde

  • Noroeste – 100%
  • Região Metropolitana 1 (capital e Baixada) – 93%
  • Baixada Litorânea – 93%
  • Baía da Ilha Grande – 92%
  • Região Serrana – 91%
  • Centro-Sul – 89%
  • Médio Paraíba – 82%
  • Região Metropolitana 2 – 79%
  • Região Norte – 79%

Nesta sexta-feira foram confirmados 287 novos óbitos por coronavírus e mais de de 4,7 novos casos. Depois de 26 dias seguidos de alta, a média móvel de mortes indica um cenário de estabilidade, mas ainda em um patamar alto.

Com os dados desta quarta-feira, a média móvel passa a ser de 3.248 casos e 240 mortes por dia. Em relação há duas semanas atrás, houve um aumento de 5% no número de óbitos , o que indica uma tendência de estabilidade  na intensidade do contágio por estar abaixo da marca mínima estipulada de 15%.

Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.

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