Governo federal muda comando da diretoria da Funai responsável por monitorar terras indígenas


08 de junho de 2022
Governo federal muda comando da diretoria da Funai responsável por monitorar terras indígenas
O ex-diretor de Proteção Territorial da Funai César Augusto Martinez (Foto: Mário Vilela/Funai)
Com informações do Infoglobo

MANAUS — O governo federal trocou o comando da Diretoria de Proteção Territorial da Fundação Nacional do Índio (Funai). A diretoria é responsável por monitorar terras indígenas, e tem entre suas funções a prevenção de conflitos e retirada de invasores.

César Augusto Martinez deixou o posto, que ocupava desde julho de 2020, e será substituído por Elisabete Ribeiro Alcântara Lopes, que já atuava como assessora da presidência da Funai.

A mudança ocorre em meio ao desaparecimento do indigenista Bruno Pereira, servidor da Funai, e do jornalista inglês Dom Phillips. Os dois estão desaparecidos desde domingo no Vale do Javari, na Amazônia.

Procurada para esclarecer a troca, a Funai ainda não retornou. A exoneração foi publicada nesta quarta-feira, 8, no Diário Oficial da União (DOU), e é assinada pela ministra substituta da Casa Civil, Sabá Filha de Oliveira.

Martinez é delegado da Polícia Federal e já foi diretor de Operações do Ministério da Justiça. Também já foi policial militar em São Paulo.

Entre as funções da Diretoria de Proteção Territorial está “monitorar as terras indígenas regularizadas e aquelas ocupadas por povos indígenas, incluídas as isoladas e as de recente contato” e “implementar ações de vigilância, fiscalização e de prevenção de conflitos em terras indígenas e retirada dos invasores, em conjunto com os órgãos competentes”.

O servidor da Funai Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips desapareceram enquanto viajavam da Comunidade de São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte, região do Vale do Javari, no Amazonas. O trajeto deveria durar cerca de duas horas, mas ambos não retornaram à cidade.

Segundo informações divulgadas pela Marinha, Polícia Federal, Polícia Civil, Governo do Amazonas e Itamaraty, as operações de resgate contam com helicóptero, barcos, jet ski, mergulhadores e batalhões especiais. Ainda segundo os órgãos, mais reforços são previstos.

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