Governo federal muda comando da diretoria da Funai responsável por monitorar terras indígenas

O ex-diretor de Proteção Territorial da Funai César Augusto Martinez (Foto: Mário Vilela/Funai)
Com informações do Infoglobo

MANAUS — O governo federal trocou o comando da Diretoria de Proteção Territorial da Fundação Nacional do Índio (Funai). A diretoria é responsável por monitorar terras indígenas, e tem entre suas funções a prevenção de conflitos e retirada de invasores.

César Augusto Martinez deixou o posto, que ocupava desde julho de 2020, e será substituído por Elisabete Ribeiro Alcântara Lopes, que já atuava como assessora da presidência da Funai.

A mudança ocorre em meio ao desaparecimento do indigenista Bruno Pereira, servidor da Funai, e do jornalista inglês Dom Phillips. Os dois estão desaparecidos desde domingo no Vale do Javari, na Amazônia.

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Procurada para esclarecer a troca, a Funai ainda não retornou. A exoneração foi publicada nesta quarta-feira, 8, no Diário Oficial da União (DOU), e é assinada pela ministra substituta da Casa Civil, Sabá Filha de Oliveira.

Martinez é delegado da Polícia Federal e já foi diretor de Operações do Ministério da Justiça. Também já foi policial militar em São Paulo.

Entre as funções da Diretoria de Proteção Territorial está “monitorar as terras indígenas regularizadas e aquelas ocupadas por povos indígenas, incluídas as isoladas e as de recente contato” e “implementar ações de vigilância, fiscalização e de prevenção de conflitos em terras indígenas e retirada dos invasores, em conjunto com os órgãos competentes”.

O servidor da Funai Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips desapareceram enquanto viajavam da Comunidade de São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte, região do Vale do Javari, no Amazonas. O trajeto deveria durar cerca de duas horas, mas ambos não retornaram à cidade.

Segundo informações divulgadas pela Marinha, Polícia Federal, Polícia Civil, Governo do Amazonas e Itamaraty, as operações de resgate contam com helicóptero, barcos, jet ski, mergulhadores e batalhões especiais. Ainda segundo os órgãos, mais reforços são previstos.

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