Grávida é resgatada de helicóptero em comunidade afetada pela seca na Região Norte

Grávida sendo resgatada de comunidade afetada pela estiagem (Carlos Soares/SSP-AM)
Da Revista Cenarium Amazônia*

MANAUS (AM) – O Departamento Integrado de Operações Aéreas (Dioa), da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), realizou o resgate de uma grávida em uma comunidade que está com acesso restrito por conta da estiagem, na Região Metropolitana de Manaus (RMM). Após ser resgatada e ter recebido os primeiros atendimentos médicos, a jovem, que sofreu um acidente doméstico, apresentou, de acordo com a médica Taisa Alves, quadro de saúde estável.

O resgate ocorreu na Comunidade Santa Isabel (distante 102 quilômetros de Manaus), na tarde de segunda-feira, 30. A região é considerada uma área de difícil acesso por causa do baixo volume dos rios no Amazonas.

O coordenador do Dioa, delegado Rafael Montenegro, afirmou que a SSP-AM foi acionada para fazer o resgate, que durou cerca de uma hora. Um helicóptero foi usado na operação. O mesmo percurso para chegar à comunidade por via fluvial demora, em média, 4 horas. No momento, não é possível realizar o resgate com ambulancha (espécie de ambulância-barco).

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Equipes de resgate (Carlos Soares/SSP-AM)

“O Dioa foi acionado pelo Samu para resgatar uma jovem que está grávida na Comunidade Santa Isabel. Por conta das secas dos rios e a falta de acesso ao local, o helicóptero foi acionado para fazer o resgate dessa jovem. O percurso que, geralmente, de ambulancha, demora de 3 a 4 horas, no helicóptero demorou 30 minutos para ir e o mesmo período para voltar”, frisou Montenegro.

De acordo com a médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Taisa Alves, durante o resgate foram atendidos todos os protocolos de segurança. Os materiais de primeiros-socorros não chegaram a ser usados durante o trajeto da comunidade à Manaus.

”Nós fomos fazer um resgate em uma comunidade que está inacessível por barco, no momento, e contamos com a ajuda da SSP-AM, seguindo todas as orientações de segurança para o embarque e desembarque para trazer a paciente. Levamos alguns materiais como acesso venoso, medicação e kit parto. Não foi necessário realizar o parto no local”, disse a médica.

Em Manaus, a futura mãe foi encaminhada pelo Samu para uma maternidade.

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(*) Com informações da assessoria
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