Jogos Universitários da UEA reúnem estudantes da floresta e da maior capital da Amazônia

A reitora em exercício, Kátia Couceiro, e os professores da UEA, em cerimônia de abertura dos jogos universitários da instituição, em Manaus (Mencius Melo/REVISTA CENARIUM)
Mencius Melo – Da Revista Cenarium

MANAUS – A maior universidade multicampi do Brasil, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), abriu oficialmente a sétima edição dos Jogos Universitários da Universidade do Estado do Amazonas (JuniUEA). A solenidade de abertura se deu no início da noite dessa sexta-feira, 3, na quadra da Escola Superior de Tecnologia (EST), localizada na Avenida Darcy Vargas, 1.200, Parque 10 de Novembro, Zona Centro-Sul de Manaus. Ao todo são 1.243 alunos que se inscreveram na competição, sendo 1.016 de Manaus e 227 de sete municípios do interior.

As disputas têm início a partir do dia 11 de março, em 15 modalidades que estarão concentradas em Manaus. Os jogos serão realizados na EST, no Centro Social Urbano (CSU), do Parque 10 de Novembro, Vila Olímpica de Manaus e ginásio do Centro de Convivência, no Dom Pedro. A entrada é gratuita. Fazem parte da competição, provas de atletismo, jogos eletrônicos, dominó, xadrez, futsal, futebol, handebol, basquetebol, voleibol indoor, vôlei de praia, tênis de mesa, juni acadêmico, jiu-jitsu e queimada.

A estudante de enfermagem Ester Abensur e seus colegas, na arquibancada, durante o lançamento dos jogos da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) (Mencius Melo/REVISTA CENARIUM)

Em entrevista A REVISTA CENARIUM, a reitora da UEA em exercício, Profª Dra. Kátia Couceiro, saudou a volta dos jogos da UEA e falou quanto à relevância da socialização para qualidade de vida dos universitários: “É fundamental voltar a integrar os estudantes da UEA, após dois anos de suspensão dos jogos por conta da pandemia, porque esporte é qualidade de vida, é saúde física e mental”, avaliou a professora que complementa:

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É uma promessa de campanha, inclusive, do professor André Zogairb e minha, de que os jogos voltassem ao calendário da instituição, porque é uma iniciativa que une os estudantes da capital e do interior”, comemorou.

O medalhista amazonense Sandro Viana (à esq.), a reitora em exercício Kátia Couceiro (ao centro), e o pró-reitor Darlisson Souza (à dir.), na cerimônia de abertura dos jogos (Mencius Melo/ REVISTA CENARIUM)

A reitora em exercício também destacou que os jogos servem de plataforma para a seleção de futuros atletas. “O JuniUEA é um incentivo à prática regular da atividade física. É importante salientar também que, desses jogos, iremos buscar competidores com bons rendimentos para, com isso, ajudar na seleção de atletas que irão compor as equipes que representarão a universidade em eventuais competições das diversas modalidades, em níveis municipal, estadual e nacional“, destacou a gestora.

Ineditismo

Para a estudante de enfermagem, Ester Pereira Abensur, a iniciativa também serve como um momento para construir boas memórias. “É a primeira vez que participo dos jogos, e vamos disputar na modalidade ‘vôlei’, que é um esporte coletivo. Para mim, tem um caráter especial. É incrível, porque estou quase concluindo o curso, e nunca havia participado dos jogos. Para mim, que sou uma pessoa competitiva, está sendo maravilhoso”, explicou a estudante.

As equipes de cada curso da UEA formaram seleções para disputar, entre si, as medalhas e o mais alto lugar, o pódio dos jogos da instituição (Mencius Melo/ REVISTA CENARIUM)

Já o estudante do curso de Educação Física de Boa Vista do Ramos, (distante 271 quilômetros de Manaus), Clóvis Andrade, de 32 anos, que desfilou com o maior símbolo dos jogos olímpicos pelo mundo: a tocha olímpica, participar da abertura dos jogos com o “fogo dos deuses”, e ainda participar das partidas, é motivo de orgulho. “Estou muito orgulhoso, porque é a primeira vez que estamos participando, e eu fui escolhido para levar a tocha dos jogos, isso me deixou muito feliz“, triunfou.

O estudante de Boa Vista do Ramos, município do interior do Amazonas, Clóvis Andrade, teve a honra de conduzir a chama simbólica do JuniUEA (Mencius Melo/REVISTA CENARIUM)
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