Levantamento mostra que governador Antonio Denarium cumpriu apenas 13 das 41 promessas de campanha


28 de julho de 2022
Levantamento mostra que governador Antonio Denarium cumpriu apenas 13 das 41 promessas de campanha
Governador de Roraima, Antonio Denarium (Reprodução)
Gabriel Abreu – Da Revista Cenarium

BOA VISTA – Um levantamento feito pelo Portal G1, da TV Globo, mostrou que o governador de Roraima, Antonio Denarium (Progressistas), cumpriu apenas 13 das 41 promessas que fez durante a campanha eleitoral de 2018. Os dados foram divulgados nessa quarta-feira, 27, pelo site de notícias que anualmente publica se os gestores eleitos estão ou não cumprido o que foi prometido a população.

O site aponta que das 41 promessas, 15 ainda não foram cumpridas e outras 13 foram cumpridas “em parte”, o que significa que ainda há pendências para que o trabalho seja considerado entregue para a população.

Os critérios usados para medir as promessas do site são: Não cumpriu ainda: quando o que foi prometido não foi realizado e não está valendo/em funcionamento; Em parte: quando a promessa foi cumprida parcialmente, com pendências; Cumpriu: quando a promessa foi totalmente cumprida, sem pendências.

A plataforma explica que se a promessa for inaugurar uma obra, o status “cumpriu” é apenas se a obra já tiver sido inaugurada; caso contrário, é “não cumpriu”. Se a promessa é construir dez hospitais e cinco já foram inaugurados, o status é “em parte”. Se a promessa é inaugurar 10 km de uma rodovia e 5 km já foram entregues à população, o status é “em parte”.

Entre as propostas que não cumpriu foi a de manter funcionando o Matadouro e Frigorífico Industrial de Roraima (Mafir), mas o espaço foi interditado e até agora não houve nada concreto para que uma empresa gerencie o espaço. Havia uma expectativa de um leilão, mas o governo estadual não conseguiu, por conta do Mafir possuir uma dívida milionária de energia elétrica.

Eleitor mais vigilante

Segundo o cientista político Helso Ribeiro, o sistema presidencialista faz com que as Unidades Federativas [Estados] repitam o que ocorre com muita frequência com a Presidência da República, ou seja, o candidato promete muito e faz pouco e isso fica por isso mesmo. Por conta do princípio da responsabilidade política, que, de acordo com o analista, o candidato age dentro da lei, mas não consegue realizar a promessa. O que torna o eleitorado mais crítico.

“Eu penso que a democracia representativa acaba se desgastando com isso, porque são promessas vazias, aquela música do Cazuza: ‘A piscina está cheio de ratos, porque as ideias  não correspondem aos fatos.’ Isso gera cada vez mais abstenção. Eu entendo que parte considerada do eleitorado está mais crítica e não ver com simpatia esse tipo de comportamento. A outra parte do eleitorado sendo fisiológica, o chamado toma lá da cá.   

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