Lula ganha violão de Chris Martin e convida Coldplay para COP30, em Belém

Milena Soares – Da Revista Cenarium

MANAUS – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebeu, nesta quinta-feira, 23, durante o lançamento da agenda cultural do País, no Museu Nacional, o vocalista da banda Coldplay, Chris Martin, em reunião com representantes da ONG Global Citizen. Segundo publicação nas redes sociais, o presidente divulgou que conversou sobre combate à fome, sustentabilidade e meio ambiente e ainda ganhou um violão autografado de presente. Lula convidou o cantor para se apresentar na Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em 2025, que terá como sede o Brasil.

“Hoje, tivemos uma boa conversa com o amigo Chris Martin, do @coldplay, e com representantes da @glblctzn. Falamos sobre o combate à fome, sustentabilidade, meio ambiente, entre outros assuntos. Convidamos a banda para fazer um show na Amazônia, durante a COP30, que será sediada pelo Brasil. Será um importante momento para chamar ainda mais atenção para a questão climática”, escreveu o presidente na legenda da publicação, em que está ao lado do cantor e da primeira-dama, Janja da Silva.

A banda colabora com questões ambientais desde 2019, após contratar uma equipe de especialistas em sustentabilidade para investigar o impacto ambiental gerado por seus shows. No Brasil, a banda britânica permanece com uma turnê de 11 shows, até o dia 28 de março.

COP30 em Belém

Lula afirmou, em janeiro deste ano, que formalizou a candidatura de Belém para sediar a Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em 2025. “O apoio que estamos recebendo dos países da Celac é indispensável para que possamos mostrar ao resto do mundo a riqueza de nossa biodiversidade, o potencial do desenvolvimento sustentável e da economia verde, além, é claro, da importância de preservação do meio ambiente e do combate à mudança do clima”, disse.

Para Lula, há uma “clara contribuição” a ser dada pela região para a construção de uma ordem mundial pacífica, baseada no diálogo, no reforço do multilateralismo e na construção coletiva da multipolaridade. Segundo o presidente, os desafios globais e as “múltiplas crises” exigem respostas coletivas, citando, entre outros, as pandemias, as ameaças à democracia e as pressões sobre a segurança alimentar e energética.