Medalha Biblioteca Nacional: Daniel Silveira vai receber premiação dada a intelectuais da literatura
O deputado Daniel Silveira durante evento chamado pelo governo de "ato cívico pela liberdade de expressão", no Palácio do Planalto, em Brasília (Antonio Molina - 27.abr.2022/Folhapress)
Com informações da Folha de S.Paulo
BRASÍLIA – O deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) vai receber a Medalha Biblioteca Nacional — Ordem do Mérito do Livro, da Biblioteca Nacional. A homenagem é historicamente concedida a acadêmicos, autoridades e intelectuais que contribuem para o universo da literatura. Entre eles estão os escritores Gilberto Freyre e Carlos Drummond de Andrade.
A informação foi confirmada pelo parlamentar à coluna. “É uma honraria muito grande porque é em homenagem aos 200 anos da… É uma coisa que vale muito a pena.” afirma. “Para mim, é muito honroso ter o reconhecimento de lá”, segue.
A cerimônia será realizada na manhã desta sexta-feira, 1º, na sede da instituição, no Rio de Janeiro. Neste ano, a honraria será entregue a 200 personalidades por ocasião do Bicentenário da Independência.
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Procurada, a Biblioteca Nacional não compartilhou a lista com todos os homenageados, mas disse que os nomes foram escolhidos pelo presidente da instituição, Luiz Carlos Ramiro Júnior, e pelo secretário Especial da Cultura, Hélio Ferraz de Oliveira.
Silveira ainda não sabe se irá participar do evento. O deputado afirma que já tinha uma agenda prévia, mas vai tentar cancelar seus compromissos para receber o prêmio pessoalmente.
Em abril deste ano, o deputado foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e nove meses de prisão, em regime inicial fechado, por ataques aos ministros da corte. Um dia depois, no entanto, recebeu um indulto do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A lista de convidados da cerimônia inclui o ex-secretário de Cultura e pré-candidato a deputado federal Mario Frias, o ministro do Turismo, Carlos Alberto Gomes de Brito, a primeira-dama Michelle Bolsonaro, o cineasta Josias Teófilo e a presidente do Iphan, Larissa Peixoto, além do próprio presidente Jair Bolsonaro.
Em 1985, quando Carlos Drummond de Andrade foi agraciado com a medalha, a então diretora da Biblioteca Nacional, Maria Alice Barroso, celebrou a Assembleia Constituinte e as forças democráticas que se mobilizaram para que o país tivesse eleições diretas.
O trabalho dos ministérios da Cultura, da Educação e da Ciência e Tecnologia também foi exaltado em seu discurso, registrado e preservado pela instituição.
“Vejo na preservação de nossa cultura letrada, de nossas artes plásticas, de nossa literatura de cordel, no estímulo à manutenção das nossas tradições populares, na chamada cultura popular que está indissoluvelmente ligada à cultura erudita a ponto de não haver áreas estanques, vejo na tecnologia hoje existente a melhor forma de preservar, estimulando, a impedir o seu desaparecimento”, disse Maria Alice Barroso em 1985.
Criada há 212 anos, a Biblioteca Nacional é a mais antiga instituição cultural brasileira. O cientista social Luiz Carlos Ramiro Júnior assumiu a presidência em março, um mês após a saída do monarquista Rafael Nogueira, que foi para a Secretaria Especial da Cultura.
Ramiro Júnior tem um canal no YouTube em que discute política. Em vídeo publicado durante a pandemia, afirmou que vivíamos uma “guerra bioideológica” e que havia exagero nas medidas tomadas para conter a Covid-19.
Ele levantou desconfiança de que o vírus poderia ser uma arma biológica e disse que a doença não matava idosos sem comorbidades, crianças e nem mulheres grávidas.
A atriz Ana Lucia Torre recebeu convidados na estreia da peça “Longa Jornada Noite Adentro”, na semana passada, em São Paulo. Os atores Cassio Scapin e Denise Del Vecchio prestigiaram o espetáculo, que está em cartaz no teatro Tucarena.
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