Mesmo com pandemia, Amazônia Legal registra saldo positivo de empregos em junho


29 de julho de 2020
Mesmo com pandemia, Amazônia Legal registra saldo positivo de empregos em junho
Ao todo, a Amazônia Legal registrou 8.059 de média e se sobressaiu em relação ao restante do País. (Divulgação/ Internet)

Jarleson Lima – Da Revista Cenarium

MANAUS – Os nove estados que compõe a Amazônia Legal marcaram números positivos no índice que mede a quantidade de admissões e demissões de empregos formais em junho de 2020. Os dados foram divulgados nessa terça-feira, 28, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), disponível no portal do Ministério da Economia.

Ao todo, a Amazônia Legal registrou 8.059 de média e se sobressaiu em relação a outras áreas do País. Desse número, cerca de 57% advêm da Região Norte, segundo maior resultado do Brasil, atrás apenas do Centro-Oeste, que terminou o mês com saldo de 10.010 de empregos gerados.

De modo isolado, os Estados também se destacaram. Mato Grosso é líder nos índices do País com 6.790 de média, 68% do valor do Centro-Oeste, seguido pelo Pará (4.550). Entre os cinco melhores é possível encontrar ainda o Maranhão (3.907), Estado do nordeste que mais criou empregos na região.

Apesar dos bons resultados da Amazônia Legal, o Amazonas, maior Estado da área e segundo mais populoso, apresentou resultado negativo: 7.853 admissões contra 8.126 desligamentos em junho, um total de -273 de saldo.

Cabe lembrar que o Amazonas e a capital, Manaus, foram umas das localizações mais atingidas pela pandemia provocada pelo novo Coronavírus no Brasil, cerca de 100 mil casos e mais de 3 mil mortes até o momento.

Saldo por setores

Em caminho contrário à hegemonia da agropecuária no Brasil em junho, a construção foi o setor que mais atenuou saldo positivo na Amazônia Legal. Segundo o Caged, essa seção registrou média de 5.431 em total de 14.653 mil admissões com carteira. No Pará, por exemplo, a construção criou quase cinco mil empregos.

Oposto a isso, a área do comércio viu o número de trabalhadores formais cair de modo sutil. Foram apenas 531 pontos no total. Só Maranhão, Rondônia, Acre, Roraima e Amapá apresentaram resultados positivos nesse setor na Amazônia Legal. Pará, Amazonas e Tocantins mostraram resultado negativo e elevaram o desemprego na área para cerca de 13 mil.

Uma questão de gênero

De acordo com o relatório, o saldo de empregabilidade é também influenciado pelo gênero do trabalhador formal. O saldo de empregos da população feminina na Amazônia Legal foi grotescamente menor do que a média do grupo masculino, respectivamente 58 e 10.577.

Isso significa que apesar de sofrerem menos demissões, as mulheres foram também as menos contratadas em junho. O Estado do Amapá apresentou o menor saldo relacionado à contratação de mulheres na região.

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