Na contramão de outros setores, construção civil do AM mantém crescimento estável, segundo IBGE


12 de junho de 2020
Na contramão de outros setores, construção civil do AM mantém crescimento estável, segundo IBGE
A variação percentual em 2020 chegou a 0,25%. Enquanto o acumulado dos últimos 12 meses chegou a 4,3%, no Amazonas. (reprodução/internet)

Luís Henrique Oliveira – Da Revista Cenarium*

MANAUS – Mesmo com uma nova realidade, sentida em todo o planeta, com queda na arrecadação e crise provocada pela pandemia do novo Coronavírus, o índice da construção civil, no Amazonas, apresentou pequeno crescimento de 0,05%, no mês de maio.

O dado foi divulgado na quarta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação em relação a abril foi de 0,02 pontos percentuais. A variação percentual em 2020 chegou a 0,25%. Enquanto o acumulado dos últimos 12 meses chegou a 4,3%, no Estado.

No Brasil, o índice do mês foi de 0,17% em maio, diminuindo -0,08 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,25%). O acumulado do ano alcançou 1,33%. Já a variação dos últimos doze meses foi 3,74%, ou seja, 0,06 p.p. abaixo daquela variação registrada em abril (3,68%).

“Esse aumento refere-se diretamente ao mercado da construção civil que são construtoras e incorporadoras. No caso dos setores de serviço, nós dependemos da construção civil, pois ele cresce na medida em que as vendas também crescem, mesmo não sendo uma relação direta. Mas em Manaus, é nítido que ambos os setores tiveram crescimento”, disse o proprietário da City Imobiliária, renomada empresa da capital.

Para isso, Moreira explica que apesar da pandemia, as imobiliárias tiveram de se adaptar e criar estratégias assertivas. “Para você ter uma ideia, abril e maio vendemos mais do que o primeiro trimestre todo”, declarou.

Dados

A variação percentual da construção civil do Estado do Amazonas de 0,05% obtida no mês de maio de 2020, colocou o estado do Amazonas na posição intermediária entre as outras unidades da federação. Os menores índices ficaram por conta do Pará com -0,04%, Bahia 0,05% e Rio Grande do Norte com -0,1%. E os maiores ficaram por conta de: Maranhão com 1,57%, Amapá com 0,67% e Roraima com 0,54%.

O custo médio por metro quadrado da construção civil, em moeda corrente (Reais), no Amazonas, aumentou de R$ 1.147,42 em abril, para R$ 1.147,97, em maio; uma variação de R$0,55. O custo médio por metro quadrado da componente material, em moeda corrente (Reais), no Amazonas, aumentou de R$ 635,80, em abril, para R$ 636,35, em maio, variação de R$ 0,55. Sendo a única componente que reajustou em maio. Já o custo médio por metro quadrado da componente mão de obra, em moeda corrente (Reais), no Amazonas, foi de R$ 511,62, em maio, se mantendo igual a abril.

No Brasil, esse custo ficou em R$ 1.174,02, no mês de maio, apresentando um aumento de 0,17%. Na componente material, o aumento foi de 0,19% e para a componente mão-de-obra 0,14%.

O custo médio da construção civil no Estado do Amazonas de R$1.147,97 colocou o estado em uma posição intermediária em relação às outras unidades da federação. Os menores custos ficaram por conta de: Sergipe (R$ 1.000,97), Pernambuco (R$ 1.050,65) e Rio Grande do Norte (R$ 1.053,65). E os maiores ficaram por conta de: Santa Catarina (R$ 1.337,61), Rio de Janeiro (R$ 1.320,2) e Acre (R$ 1.302,41).

O custo médio da componente material no Estado do Amazonas de R$636,35 colocou o estado em uma posição intermediária em relação às outras unidades da federação. Os menores custos de material ficaram por conta de: Sergipe (R$ 543,09), Espírito Santo (R$ 553,29) e Paraná (R$ 571,02). E os maiores ficaram por conta de: Acre (R$ 730,43), Rondônia (R$ 693,4) e Distrito Federal (R$ 686,83).

O custo médio da componente mão-obra no Estado do Amazonas de R$511,62 colocou o estado em uma posição intermediária em relação às outras unidades da federação. Os menores custos de mão de obra ficaram por conta de: Sergipe (R$ 457,88), Rio Grande do Norte (R$ 465,18) e Ceará (R$ 467,84). E os maiores ficaram por conta de: Santa Catarina (R$ 693,16), Rio de Janeiro (R$ 686,2) e São Paulo (R$ 637,22).

(*) Com informações da assessoria

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