Na contramão de outros setores, construção civil do AM mantém crescimento estável, segundo IBGE

A variação percentual em 2020 chegou a 0,25%. Enquanto o acumulado dos últimos 12 meses chegou a 4,3%, no Amazonas. (reprodução/internet)

Luís Henrique Oliveira – Da Revista Cenarium*

MANAUS – Mesmo com uma nova realidade, sentida em todo o planeta, com queda na arrecadação e crise provocada pela pandemia do novo Coronavírus, o índice da construção civil, no Amazonas, apresentou pequeno crescimento de 0,05%, no mês de maio.

O dado foi divulgado na quarta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação em relação a abril foi de 0,02 pontos percentuais. A variação percentual em 2020 chegou a 0,25%. Enquanto o acumulado dos últimos 12 meses chegou a 4,3%, no Estado.

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No Brasil, o índice do mês foi de 0,17% em maio, diminuindo -0,08 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,25%). O acumulado do ano alcançou 1,33%. Já a variação dos últimos doze meses foi 3,74%, ou seja, 0,06 p.p. abaixo daquela variação registrada em abril (3,68%).

“Esse aumento refere-se diretamente ao mercado da construção civil que são construtoras e incorporadoras. No caso dos setores de serviço, nós dependemos da construção civil, pois ele cresce na medida em que as vendas também crescem, mesmo não sendo uma relação direta. Mas em Manaus, é nítido que ambos os setores tiveram crescimento”, disse o proprietário da City Imobiliária, renomada empresa da capital.

Para isso, Moreira explica que apesar da pandemia, as imobiliárias tiveram de se adaptar e criar estratégias assertivas. “Para você ter uma ideia, abril e maio vendemos mais do que o primeiro trimestre todo”, declarou.

Dados

A variação percentual da construção civil do Estado do Amazonas de 0,05% obtida no mês de maio de 2020, colocou o estado do Amazonas na posição intermediária entre as outras unidades da federação. Os menores índices ficaram por conta do Pará com -0,04%, Bahia 0,05% e Rio Grande do Norte com -0,1%. E os maiores ficaram por conta de: Maranhão com 1,57%, Amapá com 0,67% e Roraima com 0,54%.

O custo médio por metro quadrado da construção civil, em moeda corrente (Reais), no Amazonas, aumentou de R$ 1.147,42 em abril, para R$ 1.147,97, em maio; uma variação de R$0,55. O custo médio por metro quadrado da componente material, em moeda corrente (Reais), no Amazonas, aumentou de R$ 635,80, em abril, para R$ 636,35, em maio, variação de R$ 0,55. Sendo a única componente que reajustou em maio. Já o custo médio por metro quadrado da componente mão de obra, em moeda corrente (Reais), no Amazonas, foi de R$ 511,62, em maio, se mantendo igual a abril.

No Brasil, esse custo ficou em R$ 1.174,02, no mês de maio, apresentando um aumento de 0,17%. Na componente material, o aumento foi de 0,19% e para a componente mão-de-obra 0,14%.

O custo médio da construção civil no Estado do Amazonas de R$1.147,97 colocou o estado em uma posição intermediária em relação às outras unidades da federação. Os menores custos ficaram por conta de: Sergipe (R$ 1.000,97), Pernambuco (R$ 1.050,65) e Rio Grande do Norte (R$ 1.053,65). E os maiores ficaram por conta de: Santa Catarina (R$ 1.337,61), Rio de Janeiro (R$ 1.320,2) e Acre (R$ 1.302,41).

O custo médio da componente material no Estado do Amazonas de R$636,35 colocou o estado em uma posição intermediária em relação às outras unidades da federação. Os menores custos de material ficaram por conta de: Sergipe (R$ 543,09), Espírito Santo (R$ 553,29) e Paraná (R$ 571,02). E os maiores ficaram por conta de: Acre (R$ 730,43), Rondônia (R$ 693,4) e Distrito Federal (R$ 686,83).

O custo médio da componente mão-obra no Estado do Amazonas de R$511,62 colocou o estado em uma posição intermediária em relação às outras unidades da federação. Os menores custos de mão de obra ficaram por conta de: Sergipe (R$ 457,88), Rio Grande do Norte (R$ 465,18) e Ceará (R$ 467,84). E os maiores ficaram por conta de: Santa Catarina (R$ 693,16), Rio de Janeiro (R$ 686,2) e São Paulo (R$ 637,22).

(*) Com informações da assessoria

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