Novo chefe da PF deve trocar diretor responsável por investigações de políticos


03 de março de 2022
Novo chefe da PF deve trocar diretor responsável por investigações de políticos
Novo diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira (Tom Costa/MJSP)

Com informações do Infoglobo

BRASÍLIA – O novo diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, deve trocar o delegado que comanda a área responsável por investigar políticos e integrantes do crime organizado, a Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor). Ele também pretende promover alterações em outras cadeiras da cúpula da instituição. Na quarta-feira, 2, Márcio Nunes passou o dia reunido com os atuais diretores e lhes informou sobre mudanças que faria no órgão.

O setor onde tramitam inquéritos de políticos estava sob o comando do delegado Luís Flávio Zampronha, que tem no currículo participação em investigações de combate à corrupção, como o escândalo do Mensalão, por exemplo. A Dicor é considerada um dos postos mais sensíveis dentre as diretorias da PF, justamente pela sua área de atuação.

O nome mais cotado para substituir Zampronha é do superintendente da PF no Ceará, Rodrigo Pellim. Ele já atuou no Mato Grosso do Sul na repressão ao tráfico de armas e drogas e foi superintendente em outros Estados, como Rondônia e Rio Grande do Norte. Nos bastidores, Pellim é considerado um delegado respeitado.

Dentro da estrutura da Dicor funciona a Coordenação de Inquéritos (Cinq), responsável por todas as investigações que tramitam no Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça contra políticos com foro privilegiado, como o próprio presidente Jair Bolsonaro e aliados seus. O Cinq atualmente é coordenado pelo delegado Leopoldo Soares Lacerda. Segundo integrantes da PF, ainda não houve definição sobre a permanência dele no posto.

A Diretoria de Inteligência Policial (DIP), comandada pelo delegado Rodrigo Carneiro Gomes, também deve passar por mudanças. O setor é estratégico por ser responsável pelas investigações a ataques de hackers a diversas instituições, entre elas o STF. Também cabe à área produzir relatórios de inteligência destinados ao diretor-geral da PF e a órgãos do governo federal.

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