ONGs apontam ausência de medidas concretas na ‘Declaração da Cúpula Amazônica’
09 de agosto de 2023

Da Revista Cenarium Amazônia*
MANAUS (AM) – A ausência de metas concretas e prazos para a conservação da Amazônia na Declaração de Belém, assinada nesta terça-feira, 8, pelos líderes dos países amazônicos, deu o tom das críticas de organizações socioambientais ao documento.
Dezenas de organizações publicaram notas em protesto à ausência de medidas concretas, em um contexto de agravamento dos eventos climáticos extremos.

“Não é possível que, num cenário como esse, oito países amazônicos não consigam colocar numa declaração, em letras garrafais, que o desmatamento precisa ser zero e que explorar petróleo no meio da floresta não é uma boa ideia. Em resumo, o documento pecou pela falta de contundência”, afirmou Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, rede que reúne cerca de 80 organizações da sociedade civil brasileira.
Na mesma linha, o Greenpeace considerou grave a ausência de metas concretas para zerar o desmatamento ou para frear a exploração de petróleo na Amazônia.
“A declaração final da Cúpula da Amazônia é decepcionante em vários aspectos, mas principalmente pelo fato dela não incluir compromissos claros e concretos que apontem para a superação da relação que os nossos países têm hoje com a Amazônia”, disse Leandro Ramos, diretor de programas do Greenpeace Brasil.
Para Marcelo Furtado, fundador da Coalizão Brasil e diretor da Nature Finance, a Declaração corre o risco de repetir acordos anteriores, que contêm promessas estratégicas, mas não são implementados. “A Cúpula abordou os temas certos, mas não entregou o que a sociedade, o setor privado e a academia esperam: um conjunto de ações concretas, de curto e médio prazo, que possam mudar o rumo que hoje navegamos”, afirmou.
A ausência de metas concretas e prazos para a conservação da Amazônia na Declaração de Belém, assinada nesta terça-feira (8) pelos líderes dos países amazônicos, deu o tom das críticas de organizações socioambientais ao documento.
Dezenas de organizações publicaram notas em protesto à ausência de medidas concretas, em um contexto de agravamento dos eventos climáticos extremos.

“Não é possível que, num cenário como esse, oito países amazônicos não consigam colocar numa declaração, em letras garrafais, que o desmatamento precisa ser zero e que explorar petróleo no meio da floresta não é uma boa ideia. Em resumo, o documento pecou pela falta de contundência”, afirmou Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, rede que reúne cerca de 80 organizações da sociedade civil brasileira.
Na mesma linha, o Greenpeace considerou grave a ausência de metas concretas para zerar o desmatamento ou para frear a exploração de petróleo na Amazônia.
“A declaração final da Cúpula da Amazônia é decepcionante em vários aspectos, mas principalmente pelo fato dela não incluir compromissos claros e concretos que apontem para a superação da relação que os nossos países têm hoje com a Amazônia”, disse Leandro Ramos, diretor de programas do Greenpeace Brasil.
Para Marcelo Furtado, fundador da Coalizão Brasil e diretor da Nature Finance, a Declaração corre o risco de repetir acordos anteriores, que contêm promessas estratégicas, mas não são implementados. “A Cúpula abordou os temas certos, mas não entregou o que a sociedade, o setor privado e a academia esperam: um conjunto de ações concretas, de curto e médio prazo, que possam mudar o rumo que hoje navegamos”, afirmou.
(*) Com informações da Folhapress