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‘Operação Curupira’ já apreendeu mais de 200 itens de garimpo no Pará
Garimpo e madeireiras foram fiscalizadas (Reprodução/Ascom/Segup)
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14 de julho de 2023
Daleth Oliveira – Da Revista Cenarium
BELÉM (PA) – Em 150 dias de atuação no Pará, a Operação Curupira, realizada pelas secretarias de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), em conjunto com forças de segurança pública e órgãos de fiscalização, já registrou mais de 300 ações integradas, resultando na apreensão de mais de 200 maquinários utilizados em garimpos e na prisão em flagrante de 35 indivíduos nas três bases integradas. As bases estão localizadas em São Félix do Xingu, Novo Progresso e Uruará, no sudoeste do Estado.
Na última quarta-feira, 12, mais seis áreas de garimpo foram fiscalizadas na Área de Proteção Ambiental (APA Triunfo do Xingu). Uma dessas áreas foi embargada devido à extração mineralsem licença ou autorização do órgão ambiental. Durante as incursões também foram apreendidas duas espingardas calibre. 16 e quatro munições do mesmo calibre em uma residência próxima.
Ação fiscaliza irregularidades ambientais no sudoeste do Pará (Reprodução/Ascom/Segup)
Desde o início da operação, já foram realizadas 308 fiscalizações integradas, resultando em 35 prisões, apreensão de 71 armas de fogo e 264 munições. Foram fiscalizados 37 garimpos, sendo 12 embargados, o que corresponde a 109.242 hectares de áreas embargadas.
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Além disso, 272 maquinários foram apreendidos, sendo que 115 foram inutilizados. A operação também resultou na apreensão de mais de 38.213 litros de combustível e na lavratura de 19 termos de embargo, 30 termos de apreensão, 25 termos de depósito e dez de validação ambiental.
Operação Curupira
A “Operação Curupira” começou em São Félix do Xingu e foi estendida para as bases em Novo Progresso e Uruará, totalizando três bases fixas no Estado. O secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, ressalta que o Pará saiu do nível dos Estados que mais desmatavam na Amazônia graças às ações contínuas da operação.
Lançada em fevereiro deste ano, a operação tem o objetivo de fortalecer a presença do Estado em regiões com incidência de crimes ambientais. O trabalho conta com a participação das polícias Militar, Civil e Científica, Corpo de Bombeiros Militar, secretarias de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade e de Administração Penitenciária e o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp).
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