Ordem para sequestro de médica em Belém partiu de presídio no Rio de Janeiro


24 de junho de 2024
Ordem para sequestro de médica em Belém partiu de presídio no Rio de Janeiro
Momento em que médica foi resgatada de cativeiro (Divulgação/PC-PA)
Raisa de Araújo – Da Cenarium

BELÉM (PA) – Um preso do Complexo de Gericinó, no Rio de Janeiro, coordenou um sequestro em Belém, no Pará, nesse domingo, 23. A vítima, uma médica, estava saindo de uma festa no bairro da Cidade Velha quando foi levada para um cativeiro no bairro do Paar, em Ananindeua, na região metropolitana de Belém.

Segundo a Polícia Civil do Pará (PC-PA), o mandante do sequestro é João Felipe da Silva Rodrigues Oliveira, conhecido como Spike. Ele foi preso no dia 16 de abril, em São Gonçalo, e já tinha um mandado de prisão em aberto. No domingo, Spike foi levado para prestar depoimento na Delegacia Antissequestro (DAS). As investigações apontam que ele é paraense e chefe de uma quadrilha de sequestradores no Estado.

Os sequestradores entraram em contato com a família da vítima e exigiram um valor de R$ 200 mil em troca do resgate. O namorado da médica acionou a polícia, que iniciou as negociações com a quadrilha.

Sequestradores pediram R$ 200 mil para libertar médica de cativeiro (Divulgação/PC-PA)

De acordo com o delegado Fausto Bulcão, os criminosos monitoravam a vítima previamente, identificando-a como alvo para um pedido de resgate. “Conseguimos identificar e localizar o primeiro envolvido, que estava em posse do aparelho celular da vítima e nos repassou detalhes da empreitada criminosa”, explicou.

Após horas de tensão, a médica foi libertada e seus pertences recuperados. O sequestro foi organizado por seis pessoas, incluindo o interno que comandava o crime de dentro de uma prisão no Rio de Janeiro. Na operação, um sequestrador foi baleado e morreu em confronto com a polícia. Outros quatro envolvidos, sendo dois homens e duas mulheres, foram presos.

A polícia destacou a complexidade do caso, envolvendo múltiplas localidades e a coordenação de ações criminosas de dentro do sistema prisional. O caso está sob investigação da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Antissequestro.

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Editado por Adrisa De Góes

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