‘Os Estados da Amazônia devem se mobilizar pela COP em Belém’, diz Barbalho


09 de agosto de 2023
‘Os Estados da Amazônia devem se mobilizar pela COP em Belém’, diz Barbalho
Helder Barbalho, anfitrião da Cúpula da Amazônia (Bruno Cecim/Agência Pará)
Daleth Oliveira – Da Revista Cenarium Amazônia

BELÉM (PA) – Ao final da Cúpula da Amazônia, considerado “evento teste” para a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, em Belém (PA), o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou que todos os Estados da Amazônia Legal devem se mobilizar para o evento que ocorrerá em novembro de 2025.

É fundamental que todos os Estados da Amazônia Legal compreendam que Belém está escolhida como sede, mas acima de tudo, o que faz a COP30 ser aqui é a Amazônia. Por isso, todos os Estados devem se sentir mobilizados e envolvidos em torno desta causa”, declarou Barbalho.

A Amazônia Legal é dividida em duas partes: a Amazônia Ocidental, composta pelos Estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, e a Amazônia Oriental, composta, por exclusão, pelos Estados do Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso.

Floresta e rio da Amazônia Legal (Pedro Guerreiro/Agência Pará)

Questionado sobre como pretende ampliar parcerias entre os governadores da região para aumentar ações do Consórcio da Amazônia Legal, o que Helder preside, ele contou que juntos, os representantes dos Estados participarão da COP28, nos Emirados Árabes.

Nós teremos a COP28 em Dubai, onde o consórcio dos governadores apresentará sobre o que cada Estado está avançando, seja no combate a ilegalidades ambientais, combate ao desmatamento, mas também nas soluções de transição climática, uso do solo, implementação de políticas e baixo carbono. E nós estaremos sempre fazendo essa convocação para que os Estados possam participar e construir os projetos em conjunto”, detalhou o governador do Pará.

Para Helder, a união dos governos da Amazônia brasileira é crucial para o sucesso da COP em Belém. “Não adianta um Estado da Amazônia se destacar se a região como um todo não tiver capacidade conjunta de protagonizar aquilo que é uma oportunidade. Temos que analisar que existe um desafio, muitos objetivos a percorrer, mas temos uma oportunidade única”, destacou.

Nós apresentamos Belém para ser sede do evento porque queremos que a Amazônia seja o palco desse processo, para internalizar, nas discussões da COP, o que fazer com a floresta, com a população da floresta, como solução para as urgências climáticas”, finalizou Barbalho.

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