‘Os Estados da Amazônia devem se mobilizar pela COP em Belém’, diz Barbalho

Helder Barbalho, anfitrião da Cúpula da Amazônia (Bruno Cecim/Agência Pará)
Daleth Oliveira – Da Revista Cenarium Amazônia

BELÉM (PA) – Ao final da Cúpula da Amazônia, considerado “evento teste” para a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, em Belém (PA), o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou que todos os Estados da Amazônia Legal devem se mobilizar para o evento que ocorrerá em novembro de 2025.

É fundamental que todos os Estados da Amazônia Legal compreendam que Belém está escolhida como sede, mas acima de tudo, o que faz a COP30 ser aqui é a Amazônia. Por isso, todos os Estados devem se sentir mobilizados e envolvidos em torno desta causa”, declarou Barbalho.

A Amazônia Legal é dividida em duas partes: a Amazônia Ocidental, composta pelos Estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, e a Amazônia Oriental, composta, por exclusão, pelos Estados do Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso.

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Floresta e rio da Amazônia Legal (Pedro Guerreiro/Agência Pará)

Questionado sobre como pretende ampliar parcerias entre os governadores da região para aumentar ações do Consórcio da Amazônia Legal, o que Helder preside, ele contou que juntos, os representantes dos Estados participarão da COP28, nos Emirados Árabes.

Nós teremos a COP28 em Dubai, onde o consórcio dos governadores apresentará sobre o que cada Estado está avançando, seja no combate a ilegalidades ambientais, combate ao desmatamento, mas também nas soluções de transição climática, uso do solo, implementação de políticas e baixo carbono. E nós estaremos sempre fazendo essa convocação para que os Estados possam participar e construir os projetos em conjunto”, detalhou o governador do Pará.

Para Helder, a união dos governos da Amazônia brasileira é crucial para o sucesso da COP em Belém. “Não adianta um Estado da Amazônia se destacar se a região como um todo não tiver capacidade conjunta de protagonizar aquilo que é uma oportunidade. Temos que analisar que existe um desafio, muitos objetivos a percorrer, mas temos uma oportunidade única”, destacou.

Nós apresentamos Belém para ser sede do evento porque queremos que a Amazônia seja o palco desse processo, para internalizar, nas discussões da COP, o que fazer com a floresta, com a população da floresta, como solução para as urgências climáticas”, finalizou Barbalho.

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