Pacto de reconciliação nacional

Tenho acompanhado que as disputas políticas, a cada dia, alcançam grau de elevada tensão. Muitos já se apresentam como candidatos a deputado estadual, federal e até a governador. Quero fazer um chamado às pessoas. A pandemia arrefeceu, mas ainda não acabou.

Seus efeitos econômicos e sociais são gravíssimos. Nosso País já perdeu mais de 520 mil brasileiros para a pandemia. Neste Brasil real, são mais de 14 milhões de homens e mulheres desempregados, 19 milhões passam fome e quase 15 milhões estão na miséria.

Pessoas que investiram todas as suas economias num negócio próprio eram os proprietários das mais de 800 mil micro e pequenas empresas que fecharam. E muitos enfrentam dificuldades para pagar contas mais essenciais, como a do supermercado e a fatura de energia da sua casa.

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E ainda tem gente pensando em eleições… O que mais me choca é a insensibilidade e a falta de empatia diante do sofrimento de tantos.

Neste Brasil de verdade, a conta não fecha com disputas políticas. Por isso, dirijo todas as minhas energias que seguirão sendo utilizadas para servir ao povo do Amazonas, e ajudar a superar esse momento de muitas dificuldades.

“Mentes que buscam vingança destroem Estados, enquanto aqueles que buscam reconciliação constroem nações”, disse, certa vez, o Prêmio Nobel da Paz, Nelson Mandela. Nenhum tipo de ódio ou disputa nos tirará dessa encruzilhada.

Proponho, aqui, um pacto de reconciliação para que, juntos, somemos forças para fazer a economia voltar a respirar, garantindo vacina no braço e comida no prato de todos os amazonenses e dos brasileiros.

É isso que o nosso povo espera. É isso que o Brasil quer.

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(*)Marcelo Ramos é advogado, professor de Direito Constitucional e vice-presidente da Câmara Federal.

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