No Instagram do senador, foram publicadas imagens nas quais ele aparece sendo abraçado por mulheres e, ainda, homenageia a esposa chamando-a de “Mulher-Maravilha”. Porém, recentemente, Braga virou assunto nacional ao atacar, via telefone, a ministra, conforme noticiou o jornalista Lauro Jardim, no jornal O GLOBO. Aos berros e proferindo palavras de baixo calão, o líder do MDB, no Senado, reclamou após ter emendas parlamentares negadas pelo Palácio do Planalto.
Confira estratégia de marketing com fotos de mulheres no Instagram de Braga:
Uma das publicações do senador no Instagram foi um vídeo homenageando a esposa (Reprodução/ Instagram)
Em outra publicação o senador é abraçado por uma eleitora (Reprodução/ Instagram)
Ainda de acordo com Jardim, que possui mais de 30 anos de profissão, as emendas, que não tiveram o valor e sua destinação informados, haviam sido prometidas pelo Palácio do Planalto, mas não chegaram a ser liberadas. “Braga extrapolou. Flávia não segurou a onda. Chorando, passou a ligação para que Ciro Nogueira, o chefe da Casa Civil, que acompanhava a cena ao lado da ministra, tentasse contornar a situação”, disse o jornalista.
A CENARIUM enviou demanda à assessoria do senador, questionando sobre o teor do telefonema a Flávia Arruda, assim como perguntou sobre quais emendas Eduardo Braga estaria se referindo, mas o senador nunca respondeu aos pedidos de esclarecimentos.
Ataques são comuns
O senador carrega um histórico negativo de agressões. Em maio deste ano, vários sites noticiaram que Braga teria destratado uma funcionária que estava levando documentos para o senador, durante uma transmissão ao vivo, em uma rede social. Na ocasião, o político fazia uma live, ao mesmo tempo que concedia uma entrevista ao telefone, e pediu a sua funcionária que mostrasse a primeira fase do documento, quando se irritou, ao perceber que a mulher não sabia o que ele solicitava no momento.
Agressão a portador de deficiência
Já em setembro de 2014, o Ministério Público Federal, no Amazonas (MPF/AM), encaminhou ao então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, uma representação contra o senador Eduardo Braga (PMDB-AM). À época, o político do Amazonas era candidato ao Governo do Amazonas. Junto com o ex-deputado federal Sabino Castelo Branco (PTB-AM), Braga foi acusado de agredir um fotógrafo amador, considerado vulnerável e portador de deficiência intelectual, durante carreata de campanha, no município de Maraã, na região do Alto Solimões, interior do Amazonas.
A informação repercutiu no Jornal O GLOBO. O fotógrafo Joel Reis da Silva registrou o ocorrido junto ao MPF e solicitou ao órgão “proteção de sua vida”. Segundo o tabloide, Joel acusou o senador de ter parado o carro, no qual se encontrava, e ter lhe dado uma gravata no pescoço, indagando “a mando de quem” estaria tirando as fotos. O fotógrafo diz ainda que Eduardo Braga tentou lhe tomar a máquina fotográfica e que, em seguida, foi cercado por auxiliares do senador e pelo deputado federal Sabino Castelo Branco.
A agressão de Braga ao fotógrafo repercutiu nacionalmente (Reprodução/ O GLOBO)Outros sites também repercutiram as agressões (Reprodução/ Internet)
Como Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga por pouco não foi às vias de fato com o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), durante a audiência pública da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas, em 2015. Aos gritos de “safado” e “bandido” de um para o outro, o senador de Goiás afirmou que Braga usava o ministério para fazer negociatas e chamou o então ministro para “resolver a questão” fora do plenário do Senado.
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