Paula Litaiff ingressa no Gepos, grupo de pesquisa da Ufam sobre gênero e poder

MANAUS (AM) – A jornalista e pesquisadora, mestre em Sociedade e Cultura da Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e fundadora da CENARIUM, Paula Litaiff, ingressou no Grupo de Estudo, Pesquisa e Observatório Social: Gênero, Política e Poder (Gepos), coordenado pela Profa. Dra. Iraildes Caldas Torres.

A participação de Paula Litaiff marca uma etapa de fortalecimento para o grupo, que já vinha se destacando no cenário da pesquisa regional e nacional. Seu projeto de mestrado intitulado “A luta pela conquista do poder feminino no Parque das Tribos: o corpo da mulher indígena como território de resistência” conquistou o 1º lugar no Encontro de Estudo sobre Mulheres da Floresta (8º Emflor), em Manaus (AM), um reconhecimento ao rigor metodológico e relevância temática.

O trabalho, com orientação de Iraildes Torres, trouxe à tona as camadas simbólicas e estruturais da violência política contra mulheres indígenas, aproximando-se de uma crítica cultural profunda. A análise dialogou diretamente com as linhas de investigação do Gepos, centradas nas dinâmicas de poder, gênero e políticas públicas na Amazônia.

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A coordenação

O Gepos tem se firmado como referência no estudo das interações entre gênero, política e poder na Amazônia, sob a liderança de Iraildes Caldas Torres. Com mais de duas décadas dedicadas a pesquisas sobre gênero, violência e movimentos sociais, Iraildes orientou inúmeros trabalhos, incluindo o de Paula Litaiff.

A chegada de Paula Litaiff ao Gepos representa uma soma de expertise em comunicação social e vivência comunitária em contextos amazônicos. Espera-se que sua experiência, 20 anos de jornalismo, atuação via Rede Cenarium e coautoria em publicações sobre gênero e trabalho na Amazônia agregue novas perspectivas aos projetos coletivos do grupo.

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Próximos passos

A expectativa é que o Gepos intensifique ainda mais suas ações nos próximos meses, incluindo eventos, seminários e publicações sobre temas urgentes como violência de gênero em contextos indígenas, políticas afirmativas e práticas de resistência sociopolítica de mulheres na Amazônia.