Plano de Demissão Voluntária na Eletrobras tem adesão de 2.500 funcionários, diz agência
09 de dezembro de 2022
O grupo Eletrobras conta, hoje, com cerca de 10,5 mil empregados e reduziria o quadro para cerca de 8.000 colaboradores com o primeiro PDV da empresa após sua privatização (Brendan McDermid/Reuters)
RIO DE JANEIRO – A Eletrobras já conseguiu adesão de cerca de 2.500 funcionários ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) lançado em 31 de outubro e estuda a possibilidade de um novo programa, em 2023, para atingir o número de trabalhadores que considera ideal para aumentar a eficiência, disse à Reuters uma fonte da empresa.
O primeiro PDV da Eletrobras privatizada abrangeu todas as empresas do sistema (Eletrosul, Chesf, Eletronorte e Furnas), com aproximadamente 2.300 trabalhadores elegíveis ao plano, focado em funcionários aposentados pela previdência oficial ou aqueles que estavam prestes a se aposentar.
Liminares judiciais, contudo, estão barrando o PDV em três bases de Furnas — Rio de Janeiro, Angra dos Reis e São Paulo —, disse a Eletrobras, recentemente, acrescentando que busca reverter, na Justiça, as decisões que envolvem 345 adesões. Para as demais empresas e outras bases de Furnas, o PDV está mantido em sua íntegra.
O segundo Plano de Demissão Voluntária poderia envolver até 20% do quadro remanescente (Reprodução)
Os desligamentos previstos no PDV, que tem um custo estimado de R$ 1 bilhão, devem ocorrer entre dezembro deste ano e abril de 2023.
Uma consultoria vem trabalhando com a Eletrobras em estudos para “otimização” do quadro de empregados.
“Já houve adesão de, aproximadamente, 2.500 nesse primeiro PDV, e há espaço para um outro, em maio de 2023”, disse a fonte com conhecimento do assunto, que pediu para não ser identificada.
O segundo PDV pode ser focado em funcionários não aposentados e estará incorporado dentro de uma nova estrutura organizacional que está sendo montada, tendo como um dos pilares a maior automação e tecnologia.
O grupo Eletrobras conta, hoje, com cerca de 10,5 mil empregados e reduziria o quadro para cerca de 8.000 colaboradores com o primeiro PDV da empresa após sua privatização.
O segundo Plano de Demissão Voluntária poderia envolver até 20% do quadro remanescente.
“A leitura é que o número final e ideal da companhia fique entre 7.000 e 7.500 colaboradores. Para o tamanho da companhia, não é muita gente. Se a empresa conseguir esse número, ela será a mais eficiente do setor, com menor custo por megawatt gerado e por megawatt transmitido”, disse a fonte.
Procurada, a companhia não comentou o assunto imediatamente.
Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
Cookies Estritamente Necessários
O cookie estritamente necessário deve estar ativado o tempo todo para que possamos salvar suas preferências de configuração de cookies.
Se você desativar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, precisará habilitar ou desabilitar os cookies novamente.