Policlínica Codajás realiza acompanhamento em saúde para população trans privada de liberdade


15 de abril de 2023
Policlínica Codajás realiza acompanhamento em saúde para população trans privada de liberdade
Criado em setembro de 2017, com 24 pacientes, o projeto 'Processo Transexualizador' atende, hoje, cerca de 600 usuárias (Reprodução/Islânia Lima)
Da Revista Cenarium*

MANAUS – Pacientes trans privadas de liberdade receberam atendimento em consultas e exames no ambulatório de Diversidade Sexual da Policlínica Codajás, órgão vinculado à Secretaria de Estado em Saúde (SES-AM), do Governo do Estado do Amazonas, na sexta-feira, 14. Entre as ações, elas tiveram o nome social incluso no registro do Sistema Único de Saúde (SUS), atendimento ginecológico, testes rápidos de HIV, Hepatite B e C, Sífilis, exame físico completo, atendimento à saúde bucal, consulta psicológica, dentre outros procedimentos ambulatoriais.

A coordenadora do Ambulatório de Diversidade e Gêneros, ginecologista Dária Neves, explica que o atendimento das mulheres transexuais privadas de liberdade é fundamental, pelo acolhimento. “Temos uma parceria com a Seap e o Ministério Público, onde resultou este acompanhamento. É fundamental fazer a inclusão delas ao ambulatório, para que no momento em que estiverem em liberdade, elas darem continuidade no acompanhamento em saúde conosco”, declarou.

O diretor da Policlínica Codajás, o fisioterapeuta Rainer Figueiredo, ressalta que o Ambulatório, hoje, tem cerca de 600 usuários e usuárias LGBTQIAP+ com cadastro fixo; e para 2023, a meta é que o número de usuários possa dobrar.

Entre as ações, elas tiveram o nome social incluso no registro do Sistema Único de Saúde (SUS) (Reprodução/Islânia Lima)

Ele explica que planejamentos estão sendo feitos para melhorar, cada vez mais, atendimentos, consultas e exames com a equipe multidisciplinar. “Nosso atendimento é porta aberta e trabalha toda inclusão e acolhimento para o público LGBTQIAP+. Nossa equipe, formada por ginecologistas, endocrinologistas, fonoaudiólogas, psicólogas, enfermeiras e técnicas estão à disposição de toda a população”, finalizou.

Ambulatório

Criado em setembro de 2017, com 24 pacientes, o projeto “Processo Transexualizador” atende, hoje, cerca de 600 usuários e usuárias fixas, que recebem atendimento e acompanhamento por uma equipe multidisciplinar formada por enfermeiras, assistentes sociais, psicólogos, ginecologistas, fonoaudiólogos, endocrinologistas, dentre outras especialidades.

Acolhimento

Entre os atendimentos prestados, na equipe de enfermagem a paciente recebe toda a orientação para tramitação do nome social, descrito no cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Na psicologia, a paciente tem consultas individuais e personalizadas. E no setor de ginecologia, endocrinologia e fonoaudiologia é realizado o manejo hormonal e acompanhamento da mudança de voz.

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