Jefferson Ramos – Da Revista Cenarium
MANAUS (AM) – No lançamento de sua pré-candidatura à Prefeitura de Manaus, realizada na noite desta segunda-feira, 25, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (UB) destacou a relação de proximidade com o governador do Amazonas, projetos que marcaram o mandato de Wilson Lima, e criticou a gestão do prefeito David Almeida (Avante), que busca a reeleição.
Ao contrário de Wilson que evitou criticar David Almeida, Roberto Cidade foi incisivo e afirmou que Manaus merece um “prefeito melhor que esse que está aí”. Por outro lado, o governador reforçou o apoio dele a Cidade, dizendo que precisa do deputado no comando da cidade de Manaus.
“Nunca a Assembleia Legislativa do Amazonas esteve tão pacificada e é resultado do seu trabalho, compreensão e do entendimento de que ninguém faz nada sozinho. É por isso que preciso do Roberto Cidade na Prefeitura de Manaus”, disse o governador.
“Agora vamos construir um plano de governo que vai ser voltado para união, que vai amizade e o apoio da maior liderança política deste Estado, que é o governador Wilson Lima, para fazer entregas. Isso já fazemos. (…) Tenho certeza que Manaus precisa de um prefeito melhor que esse daí”, discursou Cidade.
Representantes de ao menos seis partidos participaram do evento de lançamento da pré-candidatura. Caso a pré-candidatura vingue até o dia 5 de agosto, data limite para realizar convenções partidárias, Roberto Cidade pode coligar com o Solidariedade, Podemos, PMB e PRB.
Na coletiva de imprensa, a REVISTA CENARIUM questionou se Cidade espera subir nas intenções de voto para além da terceira e quarta colocação registrada nas últimas pesquisas e se caso contrário, considera ser vice-prefeito em outra chapa, o pré-candidato respondeu que está muito tranquilo em relação às pesquisas.
“Após o fechamento da janela partidária no dia 6 de abril vamos começar a fazer a pré-campanha e fazer tudo que pode ser feito, atendendo as regras eleitorais. Estou muito tranquilo em relação às pesquisas porque muito se falava a dois anos atrás que a gente tinha 4% e quando abriu as urnas, a história foi outra”, respondeu.
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