Prefeito de Manaus critica ‘preconceito’ contra Polo Industrial: ‘Muita alienação quanto à Amazônia e à ZFM’

Arthur Neto lamentou nesta segunda-feira, sobre o preconceito em relação à Amazônia e à Zona Franca de Manaus (Reprodução)

Bruno Pacheco – Da Revista Cenarium

MANAUS – O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), disse nesta segunda-feira, 21, que existe um preconceito “estúpido” sobre a Zona Franca (ZFM). Para o gestor, ainda há muita alienação quanto à Amazônia e ao polo industrial, principal motor econômico do Amazonas.

Em uma publicação nas redes sociais, Arthur falou sobre as pessoas que “se dizem apaixonadas pela Amazônia e pela causa ambiental, mas excluem a Zona Franca de Manaus”. “Enquanto indústrias de outros locais recebem incentivos, nosso povo sofre essa ameaça”, continuou.

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“Falarei quantas vezes for preciso: a Amazônia vale mais em pé e a Zona Franca de Manaus ajuda a manter a floresta preservada. Se continuarem as queimadas e as derrubadas indiscriminadas de árvores, teremos boicote de produtos Made in Brazil e isso mexerá com a balança de importações”, escreveu.

O tucano destacou que o Amazonas não é lugar para trabalhar o agronegócio, pois desertificaria a floresta e deixaria a região em crise, apesar do retorno econômico.

“Sofremos com um serviço de telefonia e internet péssimo. Precisamos de uma revolução portuária, precisamos de revolução intelectual, precisamos preparar nossa mão de obra, transformar nossos rios em hidrovia, principalmente o rio Madeira, que tem maior facilidade de escoamento do Brasil, uma mudança verdadeiramente sustentável”, pontuou.

Arthur Neto terminou destacando que sempre tratou a Amazônia, seja no Congresso Nacional ou na prefeitura, como uma questão de relevância nacional e mundial, mas que sempre percebeu uma alienação por parte de colegas deputados, senadores, governadores e prefeitos.

“Deixar essa Reforma Tributária da maneira como está é o fim da ZFM. E não se enganem, será o fim da nossa floresta e o fim da pouca dignidade que ainda resta a este País chamado Brasil”, finalizou.

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