Projeto de Lei beneficia Suframa com recursos originários de taxas alfandegárias


18 de agosto de 2021
Projeto de Lei beneficia Suframa com recursos originários de taxas alfandegárias
Autarquia vai poder usar valores provenientes de taxas alfandegárias ( Reprodução/Suframa)

Cassandra Castro – Da Cenarium

BRASÍLIA (DF) – Os valores arrecadados por meio de duas taxas alfandegárias cobradas pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) deverão ser destinados, exclusivamente, aos gastos com manutenção e atividades-fim da autarquia, não sendo permitido o contingenciamento destas despesas.  Essa destinação consta do Projeto de Lei 1989/19, do deputado federal Capitão Alberto Neto (Republicanos/AM), aprovado nesta quarta-feira, 18, na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.

A Taxa de Controle de Incentivos Fiscais (TCIF) é paga por empresas que solicitam o licenciamento de importação ou o registro de ingresso de mercadorias procedentes do exterior. Já a Taxa de Serviço (TS) é cobrada de pessoas físicas e jurídicas que solicitam alguns serviços previstos na lei, como cadastramento e reativação cadastral.

Ambas as taxas foram criadas pela Lei 13.451/17, originada em uma medida provisória editada pelo Governo Michel Temer (MP 757/16), posteriormente vetada pelo próprio presidente, alegando engessamento do orçamento, sem levar em conta as reais necessidades da Suframa demonstrando inconsistência nas alegações, numa análise preliminar.

A Suframa administra os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus, da Amazônia Ocidental e das áreas de livre comércio com o objetivo de incentivar o uso sustentável dos recursos naturais e o desenvolvimento econômico da região.  As referidas taxas foram criadas exatamente para custear as atividades inerentes à atuação da Suframa e correspondem ao exercício do poder de polícia e à prestação de serviços.

A proposta tramita em caráter conclusivo nas comissões e já foi aprovada pela Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia. Agora só falta passar pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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