Ricardo Chaves – Revista Cenarium
MANAUS (AM) – Após sofrer críticas de pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo e políticos de direita, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), se pronunciou sobre a repercussão de uma postagem com a montagem de Jesus crucificado acompanhada do texto ‘’bandido bom é bando morto”, atribuída a soldados romanos.
A publicação foi feita no X (antigo Twitter) na Sexta-Feira Santa, 29, e foi usada como munição por pré-candidatos à prefeitura paulista contra o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), liderança do MTST e postulante ao de prefeito.
Horas após a publicação, o prefeito de São Paulo e candidato à reeleição Ricardo Nunes (PL-SP) disse ter ficado “indignado” com a associação. “Um sacrilégio. Essa turma do Boulos só ataca a tudo e a todos. Estou indignado”, disse na conta oficial.
Outros pré-candidatos também aproveitaram o episódio para associar Boulos a publicação do MTST, como Kim Kataguiri (União Brasil) e Marina Helena (Novo). A publicação também repercutiu entre os congressistas Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP) e Ciro Nogueira (PP-PI).
MTST cita trecho bíblico
Na noite do mesmo dia, o movimento social afirmou que faltou interpretação da imagem e indicou a leitura de uma passagem bíblica. “A falta de interpretação da imagem e da mensagem desse post é de se impressionar. Para ajudar, indicamos a leitura de Lucas, capítulo 23”, publicou o perfil do X.
Boulos aponta “terrorismo moral”
Neste domingo, 31, Guilherme Boulos acusou Ricardo Nunes de distorcer a publicação e realizar “terrorismo moral”, com objetivo eleitoral. O pré-candidato à Prefeitura de São Paulo disse que a aliança do emedebista com o bolsonarismo “é de princípio e de método”.
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