‘Qual o problema de a energia ficar um pouco mais cara?’, questiona Guedes

"A economia está bombando e continua a narrativa de que o governo não faz nada", acrescentou Guedes (Reprodução/ Internet)
Com informações do Estadão Conteúdo

SÃO PAULO – O aumento na conta de luz tem pesado no orçamento das famílias e é um dos fatores que pressionam a inflação, mas o ministro da Economia, Paulo Guedes, não vê problemas para atravessar o atual momento.

“Se no ano passado, que era o caos, nós nos organizamos e atravessamos, por que nós vamos ter medo agora? Qual o problema agora que a energia vai ficar um pouco mais cara porque choveu menos? Ou o problema agora é que está tendo uma exacerbação porque anteciparam as eleições… Tudo bem, vamos tapar o ouvido, vamos atravessar”.

Paulo Guedes, durante lançamento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo

“Isso vai causar perturbação, empurra a inflação um pouco para cima, BC tem que correr um pouco mais atrás da inflação”, completou. Guedes disse que a economia brasileira está “vindo com toda a força” após a crise causada pela pandemia da Covid-19, mas admitiu que “há, sim, nuvens no horizonte”.

“Temos a crise hídrica forte pela frente, mas a economia brasileira está furando as ondas”, reconheceu. A crise hídrica levou o governo a anunciar nessa quarta-feira, 25, medidas para redução do consumo de energia para toda a administração pública federal.

PUBLICIDADE

Decreto presidencial editado hoje determina a redução do consumo de eletricidade desses órgãos entre 10% e 20% em relação ao consumo do mês nos anos de 2018 e 2019, ou seja, antes do período pré-pandemia.

Além disso, o governo está pedindo que a sociedade e indústrias façam um esforço pela economia de energia e evitem desperdícios. Quem economizar terá conta menor a pagar e uma premiação pela redução do consumo.

PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.