Relação entre sogro e genro repercute e fica entre assuntos mais comentados da web

Adrisa De Góes – Da Revista Cenarium Amazônia

MANAUS (AM) – Um escândalo familiar que envolve uma filha, um sogro e um genro, que são moradores de Araraquara (SP), repercutiu nas redes sociais nesta quarta-feira, 22, e ficou entre os assuntos mais comentados do País. Na plataforma Google Trends, a procura pelo assunto atingiu mais de 20 mil pesquisas e ficou entre os sete temas em alta na internet ao logo do dia.

As regiões do Brasil mais interessadas no assunto, em ordem decrescente, foram Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal. No X [antigo Twitter], até as 21h desta terça, a palavra genro foi mencionada em 116 mil publicações e a palavra Araraquara em 19,6 mil postagens de usuários da rede.

O interesse pelo caso começou quando no último domingo, 19, uma mulher identificada apenas como Camila começou a publicar no Facebook conversas de WhatsApp com declarações de amor que indicavam suposto relacionamento extraconjugal entre o esposo e o pai dela, além de vídeos e fotos. Em uma das imagens, ambos aparecem sem roupa em um motel.

Segundo as publicações de Camila, o relacionamento amoroso entre sogro e genro acontecia há pelo menos dois anos. Tomada pela raiva após descobrir a traição, a mulher depredou o carro do esposo e expôs o estado do veículo nas redes.

Polícia

Ainda no domingo, 19, o homem envolvido no caso ateou fogo no carro do genro, além de quebrar garrafas de vidro próximo ao veículo. O proprietário não estava no local e o incêndio foi controlado por populares.

Revoltados, moradores espancaram o causador das chamas. Em um vídeo que circula nas redes, pelo menos cinco pessoas batem no homem com pedaços de madeira, socos e chutes. A Polícia Civil de Araraquara investiga as agressões.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) conduziu a vítima para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) com um ferimento na cabeça.

Leia mais: ‘Caso Bemol’: por que as mulheres são sempre as ‘vilãs’ nos casos extraconjugais?

Editado por Jefferson Ramos

Revisado por Adriana Gonzaga