Sindipetro-AM afirma que aumento do preço de combustíveis é consequência do PPI 


02 de março de 2021
Para o sindicato, os reajustes são consequências da política de preços aplicada na Petrobrás. (Reprodução/Internet)
Para o sindicato, os reajustes são consequências da política de preços aplicada na Petrobrás. (Reprodução/Internet)

Com informações da assessoria

MANAUS – Após o novo reajuste no preço do gás de cozinha e dos combustíveis anunciado pela Petrobrás nesta segunda-feira, 1º, o Sindicato dos Petroleiros do Amazonas (Sindipetro-AM) defende uma política de preço justa ao cidadão e o fim da Paridade de Preço Internacional (PPI), medida aplicada na Petrobrás desde 2016. 

O novo reajuste de preço nas refinarias eleva em 5% o valor da  gasolina, diesel e gás de cozinha a partir desta terça-feira, 2. Somente em 2021, o gás de cozinha teve o terceiro reajuste, o diesel o quarto e a gasolina e o álcool tiveram o quinto reajuste.

Para o Sindipetro-AM, os reajustes são consequências da política de preços aplicada na Petrobrás que acompanha as variações do mercado internacional e impacta diretamente o cidadão. A dependência do valor internacional pode ocasionar mais reajustes durante 2021. 

O Sindipetro-AM afirma que existem alternativas para as crises dos combustíveis. Entre as alternativas, é importante que a Petrobrás interrompa o processo de venda das refinarias, retome as operações das refinarias em suas capacidades totais de produção e também adote critérios nacionais para precificação de combustíveis.

Desde 2019, como medida para iniciar o processo de venda das refinarias, a Petrobrás diminuiu a capacidade de produção da Refinaria Isaac Sabbá – Reman, também conhecida como Refinaria de Manaus, que funciona apenas com 50% da capacidade de produção total.

O Sindipetro-AM, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e mais 12 sindipetros filiados combatem os reajustes dos preços em relação ao mercado internacional.

O que você achou deste conteúdo?

VOLTAR PARA O TOPO