UEA inaugura prédio do Ocara, em Parintins, para potencializar o empreendedorismo digital

Laboratório inaugurado em parceria com a Samsung (Divulgação)
Da Revista Cenarium Amazônia*

MANAUS (AM) – Com a proposta de inclusão tecnológica digital não apenas no campo de uso das tecnologias, mas também no desenvolvimento das potencialidades na geração de novos negócios, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) inaugurou, na segunda-feira, 30, em parceria com a Samsung, por meio dos incentivos da Lei de Informática N° 8.387/1991, o edifício de laboratórios do projeto Ocara – Polo de Empreendedorismo Digital da Amazônia, localizado no Centro de Estudos Superiores de Parintins (Cesp/UEA), no município de mesmo nome.

O objetivo é, por meio do projeto, potencializar a criação de novos negócios, estruturando um eixo de empreendedorismo digital. Esses objetivos estão alinhados com os recentes movimentos do mercado, levando em consideração as diversas empresas de grande porte que estão migrando serviços e negócios para o mundo digital de forma marcante, a ponto de terem fechado uma fatia de lojas físicas para iniciar novos aplicativos de atendimento.

A reitora da UEA em exercício, professora doutora Kátia Couceiro, esteve na inauguração e ressaltou a importância do projeto Ocara para a comunidade acadêmica da universidade e a população de Parintins. “É muito prazeroso ver a magnitude dessa obra e gratificante essa parceria entre UEA e Samsung. Daqui, jovens com espírito empreendedor, sairão formados, prontos para o mercado de trabalho”.

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“Muitos acadêmicos que ingressam na universidade possuem pouca ou nenhuma fluência com as tecnologias digitais. São diretrizes desse projeto, aprofundar os conhecimentos no âmbito do empreendedorismo digital, como forma de potencializar negócios e, também, na gestão de tecnologias digitais, no contexto da indústria 4.0 e das transformações digitais”, destacou o coordenador do Ocara, professor doutor Marceliano Oliveira.

Estrutura

Com espaço de 1.514 metros quadrados, divididos em 7 laboratórios, o Ocara conta com capacitações dos seguintes módulos no eixo de Empreendedorismo Digital: Transformação Digital; Introdução aos Conceitos da Indústria 4.0; Design Digital; Fundamentos do Design Industrial; Cultura e Capacitação Empreendedora e Estruturação de Novos Negócios. A meta é formar em torno de 1.500 alunos em quatro anos.

Edifício de laboratórios (Divulgação)

O ambiente foi pensado para a aplicação de metodologias imersivas e inovadoras no ensino aprendizado, contendo espaços para dinâmicas, ideação, concepção, prototipagem e ateliê de design, numa estrutura de ponta preparada para esta finalidade.

Vale destacar que o projeto Ocara também possui um curso de graduação em Design Digital, sendo este de caráter inovador, diferente do curso de Design Gráfico que é voltado ao mercado das impressões. O curso de Design Digital é completamente voltado à criação de produtos digitais como, por exemplo, as capas de CDs digitais para plataforma de streaming, identidade visual para web sites, ícones para aplicativos, jogos ou computador, personagens para jogos e demais produtos.

Eles até podem vir a ser impresso, mas, hoje em dia, já são consumidos completamente no meio digital. Também possuem formato e qualidade diferenciados, sem enfoque na parte gráfica ou tipografia de impressão.

Exposição

Também na segunda-feira, logo após a inauguração do prédio, iniciou a 4ª Feira do Ocara, onde estão sendo apresentadas as soluções de desafios desenvolvidas por acadêmicos dos módulos do projeto. O evento é realizado semestralmente e faz parte do calendário pedagógico do projeto. Tem como objetivo consolidar uma aprendizagem voltada para a solução de desafios e defesas de propostas, onde os resultados são apresentados à comunidade.

A primeira feira teve 58 produtos apresentados, variando entre lojas digitais, marketing digital de negócios físicos, plataforma de streming, sites, mercados digitais, estufas controladas por sensores para cultivo de vegetais e outros.

Estiveram presentes na inauguração o pró-reitor de Interiorização da UEA, o professor doutor Valber Nascimento; o diretor da Agência de Inovação (Agin), professor doutor Antônio Mesquita; a diretora do Cesp, professora doutora Keila Amoedo; a coordenadora dos cursos de graduação de oferta especial da UEA, Tatiana Barbosa; o gerente especialista de Open Innovation da Samsung, José Cambeiro; o diretor da Escola Superior de Tecnologia (EST/UEA); e o professor doutor Ricardo Barboza.

Leia mais: No Amazonas, provas do SIS da UEA são realizadas sem incidentes
(*) Com informações da UEA
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