A boa convivência com quem não temos afinidade em festas de fim de ano

Com a proximidade do fim do ano, somos, muitas vezes, confrontados com a necessidade de socializar com pessoas que talvez não gostemos muito. A temporada de festas e confraternizações parece nos impor essa obrigação, seja com amigos de amigos, familiares distantes ou colegas de trabalho. Mas será mesmo que faz parte do “pacote de fim de ano” tolerar quem não queremos?

É importante lembrar que cada um de nós tem suas preferências e afinidades quando se trata de interações sociais. No entanto, pode haver momentos em que nos encontramos em situações em que precisamos conviver com pessoas que não necessariamente escolheríamos passar tempo junto. Mas, como lidar com essa situação de forma saudável e positiva? Segundo a psicanalista e terapeuta Samiza Soares, a chave está na prática da tolerância e do respeito mútuo.

“Embora possa ser desafiador, é possível cultivar uma abordagem mais amorosa e compassiva nessas ocasiões. Um exemplo prático seria imaginar Ana, que trabalha em uma empresa na qual a celebração de fim de ano inclui uma festa com todos os colegas de trabalho. No entanto, ela tem dificuldade em se relacionar com alguns deles e, normalmente, preferiria evitar essas interações. No entanto, Ana decide adotar uma nova perspectiva e abordagem, escolhendo concentrar-se nas qualidades positivas de seus colegas, buscar interesses comuns e encontrar pontos de conexão. Com o tempo, ela percebe que, ao praticar a tolerância e o respeito, suas interações se tornam mais leves e até mesmo surpreendentemente agradáveis”, explica Samiza.

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A psicanalista explica ainda sobre o lado positivo de socializar com pessoas fora da sua bolha, nas interações de fim de ano, como festas de empresa. Desta forma, mesmo que não seja fácil, é possível encarar a temporada de festas e confraternizações como uma oportunidade para praticar a arte da tolerância, do respeito e da compreensão. Segundo Samiza, podemos abordar essas situações com uma mentalidade aberta e amorosa, buscando encontrar o que há de positivo nas interações e valorizando a diversidade que existe entre nós. Ao fazer isso, podemos transformar obrigações sociais em momentos de crescimento pessoal e conexão genuína.

“Lembre-se de que o foco está na nossa atitude e perspectiva diante dessas situações. Escolha ser amorosa, respeitosa e aberta, e você pode descobrir que até mesmo os encontros mais desafiadores podem trazer aprendizados e momentos memoráveis. Vamos aproveitar o fim do ano como uma oportunidade para expandir nossa compreensão mútua e cultivar a harmonia nas relações, mesmo com quem não escolheríamos socializar normalmente”, pontua a psicanalista.

*Samiza Soares é formada em psicanálise e hipnoterapia clínica pelo Instituto Brasileiro de Psicanálise Clínica (IBPC), Instituto Lucas Naves e Omni Hypnosis Training Center. Possui mais de seis anos de experiência na área de psicanálise e terapia de desenvolvimento pessoal. Seu protocolo de atendimento é voltado para pessoas individuais, casais, adolescentes e executivos de alta performance, além de atendimento residencial, emergencial e on-line.
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(*)Articulista Cenarium, Terapeuta e Palestrante formada em psicanálise e hipnoterapia clínica verbal e não verbal.

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