Antes de apresentar PEC, comitê de transição pretende ouvir partidos da base de Bolsonaro

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, durante entrevista (Pedro Ladeira/Folhapress)
Da Revista Cenarium*

BRASÍLIA – O comitê de transição de governo pretende ouvir integrantes de partidos da base aliada do presidente Jair Bolsonaro (PL) antes de apresentar o texto final da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que pretende tirar o Bolsa Família do teto de gastos.

A ideia é fazer uma reunião mais ampliada na próxima quarta-feira, 23, que inclua as legendas que já fazem parte do arco de alianças do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e outras como PP, PL e Republicanos.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) deve conduzir o encontro, que poderá ocorrer na sede da transição, o CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), em Brasília. Parlamentares que participam das articulações para a aprovação da PEC afirmam que, só após a reunião, o texto final deve ser formatado e apresentado ao Congresso Nacional.

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Líderes da base de Bolsonaro consultados pelo Painel, no entanto, não tinham sido comunicados ainda do encontro. Senadores, deputados e presidentes dessas siglas disseram não ter conhecimento da agenda.

Carlos Portinho (PL-RJ), líder do PL no Senado, disse estar disponível para o diálogo, mas avalia que o aceno chega tarde. “Sempre estive à disposição no que há convergência: Auxílio Brasil com R$ 200 a mais (R$ 52 bi fora do teto) e salário mínimo não acima, mas no valor da inflação”, disse.

Auxiliares da transição esclarecem que a agenda ainda está sendo construída e que tanto Lula quanto Alckmin devem entrar na articulação com os partidos que apoiam Bolsonaro. O petista só deve chegar a Brasília na quarta-feira, 23.

(*) Com informações da Folhapress
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