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Após anúncio pelo WhatsApp, homem é preso com R$ 1 milhão em diamantes no Amazonas
Diamantes apreendidos foram avaliados em, aproximadamente, R$ 1 milhão (Divulgação/PC-AM)
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14 de novembro de 2023
Adrisa De Góes – Da Revista Cenarium Amazônia
MANAUS (AM) – Rodrigo Ferreira de Queiroz, 47, foi preso pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), na tarde desta terça-feira, 14, com aproximadamente R$ 1 milhão em diamantes, em um estabelecimento comercial no bairro Praça 14, Zona Sul de Manaus. A prisão ocorreu após o suspeito anunciar a venda dos cristais em grupos de WhatsApp.
De acordo com o delegado titular do 6° Distrito Integrado de Polícia (DIP), Ericson Tavares, a equipe policial chegou ao homem depois de receber denúncias. No local, os diamantes estavam escondidos em um compartimento secreto, dentro de um móvel.
“Ele [o suspeito] nos informou que esse diamante veio do Estado de Roraima, da cidade de Tepequém, do garimpo que existe lá, o qual ele é intermediador, e o verdadeiro dono desse garimpo é da capital Boa Vista”, explicou o delegado.
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Ainda de acordo com o titular do 6° DIP, o suspeito informou aos policiais que a atividade garimpeira é um negócio de família. Ao longo do tempo em que comercializou materiais dessa natureza, o homem nunca foi preso ou respondeu por crimes junto à Justiça.
Rodrigo Ferreira de Queiroz vai responder pelo crime de usurpação de bens da União, regido pela Lei N° 8.176/1991, o qual é inafiançável. A infração, de acordo com o texto da legislação, acarreta em pena de detenção, entre um a cinco anos, além de multa.
“Constitui crime contra o patrimônio, na modalidade de usurpacão, produzir bens ou explorar matéria-prima pertencente à União, sem autorização legal ou em desacordo com as obrigações impostas pelo título autorizativo”, diz a legislação.
Ainda de acordo com o delegado, os diamantes vão passar por perícia e o homem preso na ação policial vai passar por audiência de custódia.
Garimpo em Roraima
Entre janeiro e agosto deste ano, a Polícia Federal (PF) encaminhou ao Ministério Público Federal (MP) o inquérito com os nomes de 40 pessoas indiciadas por exercer atividades de garimpo em Roraima. A exploração garimpeira em terras indígenas ganhou projeção nacional, após a crise sanitária, no território Yanomami, o maior do País.
O Estado possui duas terras indígenas demarcadas, as quais abrigam, pelo menos, oito etnias nomeadas Terra Indígena Raposa Serra do Sol e Terra Indígena Yanomami.
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