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Arthur Lira diz que operação com 18 mortes no Tocantins foi ‘limpeza urbana’
O político Arthur Lira em sessão na Câmara Federal (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
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18 de maio de 2023
Da Revista Cenarium*
BRASÍLIA – Em visita a uma feira agropecuária no Tocantins, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), classificou como “limpeza urbana” a operação policial contra uma quadrilha de assaltantes que resultou em 18 mortes.
“Como dizia o [Alberto] Fraga, o que aconteceu aqui não foi uma operação policial, foi uma limpeza urbana. Bandido, quando não é na cadeia, é no lugar onde essa operação deixou”, disse Lira nesta quinta-feira, 18, em discurso na abertura da Agrotins (Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins), em Porto Nacional (TO), citando o deputado federal Alberto Fraga (PL-DF).
A Polícia Militar de Tocantins (PM-TO) anunciou nesta quarta, 17, o encerramento das buscas da Operação Canguçu, que mobilizou mais de 300 policiais de Mato Grosso, Tocantins, Pará, Minas Gerais e Goiás, pela mata, ao longo de 38 dias. Nesse período, 18 suspeitos foram mortos e cinco foram presos em diferentes confrontos.
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Os policiais, segundo a PM, vão manter barreiras em estradas estratégicas. A Polícia Civil ainda investiga criminosos que podem ter dado apoio logístico aos bandidos em fuga.
A força-tarefa teve início em 9 de abril, quando um grupo com mais de 20 pessoas tentou assaltar a empresa de transporte de valores Brinks, em Confresa (MT), em uma modalidade de ataque que ficou conhecida como “novo cangaço” — quando um grupo fortemente armado ataca instituições financeiras, para roubá-las, em cidades pequenas do interior do País, intimidando moradores e autoridades.
Os criminosos tentaram invadir a empresa explodindo um dos muros, mas não conseguiram acesso a nada de valor. Com a ofensiva frustrada, eles deixaram a cidade, invadiram uma reserva indígena e foram até a margem do Rio Araguaia, onde pegaram barcos previamente preparados para seguir em direção ao Tocantins pelas águas que circundam a região da Ilha do Bananal.
Foram os indígenas que denunciaram a movimentação à polícia, dando início à caçada policial.
Em 11 de abril, dois dias após a tentativa de assalto, a operação ganhou reforço de agentes de outros Estados e auxílio de equipamentos como aeronaves e embarcações. Desde então, ocorreram confrontos em Pium, Araguacema, Caseara e Marianópolis, todos municípios do Tocantins.
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