Câmara aprova regime de urgência de PL das Fake News

Os líderes chegaram a um acordo de procedimentos que prevê a votação da urgência nesta terça-feira, 25, e análise do mérito na próxima semana (Pablo Valadares / Câmara dos Deputados)
Da Revista Cenarium*

MANAUS – A Câmara dos Deputados aprovou, por 238 votos a 192, o requerimento de urgência para o Projeto de Lei (PL 2630/20) das Fake News, que cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet.

Conforme anunciado pelo presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), os líderes chegaram a um acordo de procedimentos que prevê a votação da urgência nesta terça-feira, 25, e a análise do mérito na próxima semana, a fim de dar mais tempo ao relator, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), para negociar mudanças propostas pelos partidos.

Leia também: Arthur Lira mantém votação do PL das Fake News; ‘Temos que votar, doa a quem doer’

O projeto estabelece o que é uma conta identificada ou uma inautêntica (aquela que simula a identidade de outra pessoa para enganar o público), rede de distribuição artificial ou uma conta automatizada (gerida por programa de computador, robôs) e também define a respeito de encaminhamento em massa de mensagens (enviadas por mais de cinco usuários no intervalo de até 15 dias para múltiplos destinatários).

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Divergência

Diante de divergência de interpretação dos acordos feitos durante a reunião de líderes, o presidente da Câmara, Arthur Lira, decidiu impor ao projeto sobre fake news um regime de urgência que requer apenas maioria simples para a sua aprovação. “É minha prerrogativa regimental”, disse Lira.

A diferença é que a urgência aprovada por maioria simples é limitada a dois projetos em tramitação na Câmara e não permite a votação da proposta imediatamente. Já aquela que depende do aval de 257 deputados permite a inclusão imediata na pauta. Lira afirmou que os líderes tinham feito acordo para dispensar a votação nominal do requerimento de urgência que exige maior quórum.

Os partidos Novo, PL e Frente Parlamentar Evangélica negaram o acordo.

(*) Com informações da Câmara dos Deputados
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