Da Redação*
MANAUS – A candidata a deputada federal delegada Emília Ferraz (União) foi homenageada na manhã desta segunda-feira, 22, pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), em razão dos serviços prestados ao longo dos oito anos do programa “Ronda Maria da Penha”. A solenidade ocorreu no Plenário Ruy Araújo, na sede do Poder Legislativo, e contou com a presença de inúmeras autoridades.
Com propositura da deputada estadual Alessandra Campêlo, a homenagem foi recebida pela candidata com muito entusiasmo e emoção. “Nós, policiais e mulheres, sabemos a importância que esse projeto tem para as amazonenses. Sabemos que ele já salvou diversas vidas e prendeu inúmeros agressores. A violência contra a mulher não pode continuar e são iniciativas como essas que fazem a diferença. Tenho muito orgulho de ter feito parte dessa história”, comentou Emília.
Primeira delegada-geral da história da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), em 100 anos de existência, Emília Ferraz, em sua gestão, criou o Núcleo de Combate ao Feminicídio, instalado nas dependências da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), com o objetivo de dar maior celeridade na investigação dos homicídios cometidos contra as mulheres.
“Enquanto mulher, jamais poderia fechar os olhos e cruzar os braços diante dessa causa. Então, já era tempo de o Amazonas ter um núcleo para apurar esses homicídios cometidos, especificamente, contra mulheres, apenas, por serem mulheres”, afirmou ela.
Entre as bandeiras levantadas por Emília Ferraz, ao longo de sua campanha, a causa da mulher é uma delas. Ela ressalta que, em Brasília, caso venha a ser eleita, irá propor leis ainda mais rígidas contra agressores e, além disso, buscará incentivar a geração de emprego e renda para as vítimas de agressão que, por vezes, se sentem incapazes de abandonar seus agressores por dependência financeira.
A deputada estadual Alessandra Campêlo, responsável pela homenagem desta segunda-feira, ressaltou que Emília Ferraz desempenhou “um trabalho brilhante em defesa dos direitos das mulheres” e destacou, também, as ações desempenhadas por todos os envolvidos no programa. “Esse trabalho foi alvo de reconhecimento desta Casa. Queria ressaltar que diferença faz a gente ter uma Lei Maria da Penha. Quantas vidas vocês salvaram? Quantas mulheres deixaram de ser assassinadas porque vocês existem? A gente pensa nas mulheres que já morreram, foram agredidas, mas não contabilizamos as que não foram. Tenho certeza que todos fizeram a diferença em muitas vidas”, salientou.
*Com informações da assessoria
Compartilhe:
Comentários
