Com aumento de casos de Covid-19 no AM, Saúde se prepara para nova onda da doença

The Amazonas Health Secretary said that this will be the third wave only this year (Reproduction/ Internet)
Marcela Leiros – Da Revista Cenarium

MANAUS – O secretário de Saúde do Amazonas, Anoar Samad, disse nesta quinta-feira, 10, que o Estado se prepara para uma nova onda da Covid-19, com o aumento de casos e internações em decorrência da doença nos próximos 60 a 80 dias. Ele declarou, ainda, que essa será a terceira onda apenas neste ano.

Na mensagem divulgada, o secretário afirmou que o aumento está ocorrendo no mesmo período que aconteceu no fim do ano passado, quando gripe e o coronavírus “rodaram juntos”, e declarou que o plano de contingência do Estado já foi atualizado.

Já atualizamos nosso plano de contingência com a certeza de que a necessidade de leitos de isolamento e cortes específicos para as duas condições irá aumentar e exigir novamente uma reorganização das unidades de todo nosso sistema de saúde“, disse.

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Casos e vacinação

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) informou nessa quarta-feira, 9, que foram registrados dois óbitos por Covid-19 e 210 novos casos da doença em 24 horas. Com isso, são 14.366 mortes pelo vírus.

Dados parciais do Programa Nacional de Imunização apontam que 8.363.605 doses da vacina contra o coronavírus foram aplicadas em todo o Estado até essa quarta-feira, 9, sendo 3.329.118 de primeira dose, 2.804.010 de segunda dose, 74.145 com dose única, 1.604.129 de 1ª dose de reforço e 552.203 de 2ª dose de reforço. 

O secretário Anoar Samad também conscientizou para a necessidade de se vacinar contra o coronavírus e lembrou que o melhor momento para se vacinar contra uma doença é quando ela não está circulando com intensidade.

“Por isso, faço um novo apelo a toda a população: atualizem seu esquema vacinal, temos mais de um milhão de amazonenses que não completaram suas doses. Não esperem as coisas piorarem para correrem todos ao mesmo tempo aos postos de vacinação como aconteceu ano passado”, concluiu.

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