Conheça a prática de tampar o umbigo para se ‘blindar de energias negativas’

A prática é adotada por aqueles que acreditam que o método protege contra más energias (Reprodução/ Internet)

Priscilla Peixoto – Da Revista Cenarium

MANAUS — Tampar o umbigo, uma prática antiga conhecida por ser um “ato de proteção” aos que desejam se “blindar das energias negativas”. A técnica considerada ancestral virou assunto de destaque nos últimos dias após uma integrante de um reality show se mostrar adepta ao hábito simbólico que considera essa parte do corpo humano como ponto importante no contexto da espiritualidade.

A terapeuta holística reikiana Rai Cerquinho explica que o umbigo faz parte do chakra chamado plexo solar, região onde se encontra o chakra umbilical. De acordo com Rai, há sete chakras que são vórtices de energia do corpo, quando um deles está desalinhado algo físico pode ser consequentemente desencadeado.

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“O umbigo é a primeira parte criada depois da concepção e se conecta com a placenta da mãe por meio do cordão umbilical. A região onde nosso umbigo está localizado é o ‘Plexo Umbilical’. Quatro dedos acima do umbigo há o ‘Plexo Solar’. Neste está localizado um dos ‘chakras’ mais importantes, o qual é o responsável por captar as energias das pessoas que se encontram ao redor. Fechando o umbigo, essas energias não serão captadas”, explica.

Óleos essenciais também são usados para a proteção energética (Reprodução/ Kindel Media)

Recomendações

A terapeuta ressalta que, antes de tudo, é preciso compreender que o processo de cura e proteção está na mente, e que a diferença entre uma simples superstição e a proteção de fato, está no acreditar e no conhecimento sobre a prática indicada para ser usada de forma sábia.

“Quando sentir muita energia negativa ao seu redor, seja no trabalho, com intrigas, ou em casa com discussões e brigas, tente tampar seu umbigo. Quando alguém está brigando com você, te deixando triste, recebendo energias negativas, ou você estiver em um ambiente ‘pesado’ onde começa a bocejar demais, você sente que o corpo começa a ficar fraco, feche seu umbigo com uma das mãos, discretamente, e verá como as sensações ruins que aquele lugar ou aquela pessoa estavam mandando, de repente, cessaram”, orienta a profissional.

De acordo com Rai, a ‘prática de blindagem’ também é aconselhada quando é preciso ir aos cemitérios, hospitais, velórios e todo lugar que possa liberar energias nocivas. “Sempre que você desconfie do lugar ou pessoa com quem precisa se encontrar, tampe seu umbigo com um pedaço de fita; você se sentirá muito mais forte e as energias negativas das pessoas ou ambientes, elas não chegarão até você”, afirma.

Ao todo, são sete chakras (Reprodução/ Internet)

Alerta

Porém, a terapeuta holística alerta quanto ao exagero da prática e adverte que não é correto ficar por longos períodos com a região umbilical tampada. Ela ressalta que passar dias com o umbigo fechado não é garantia de proteção permanente, ela indica a realização de um constante hábito de cuidados voltados para o campo energético e o alinhamento dos chakras.

“O umbigo precisa respirar e não é bom que ele permaneça muito tempo tampado, embora proteja em situações pontuais, fechar a porta de entrada de energias durante o cotidiano não é certo e pode ter efeito rebote, transformando aquilo que seria uma proteção em um problema por conta da desarmonização de outros chakras”, alerta.

Alternativas

Além de usar esparadrapo e curativos adesivos para proteger a região, Rai também revela que é possível usar outros métodos para auxiliar na proteção contra más energias. “Eu gosto muito de limpar umbigo com óleo essencial de lavanda. Ele limpa e protege das energias que chegam e podem afetar nosso corpo físico, mental e espiritual”, conta Rai.

Além disso, a profissional manipula óleos com ervas e outros elementos naturais que, segundo ela, também atuam no campo energético. “É uma boa alternativa aliada ao alinhamento dos chakras uma vez por semana se possível e banhos energéticos compostos por ervas. Há ainda aqueles que optem pelo cristal e pedras para dissipar as energias ruins, neutralizar, proteger contra invejas, por exemplo”, revela.

Hematita, olho de tigre e jaspe vermelha são algumas das pedras usadas no processo de cuidados espirituais e energéticos. Para Rai, o mais importante é estabelecer de forma clara para o próprio campo energético as intenções que a “ritualística” está sendo feita. “Nossos antepassados sabiam disso proteger nossa energia e nos mantermos em equilíbrio constantemente”, finaliza.

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