Conheça educadores para aprender Língua Brasileira de Sinais na internet

Sinais de Libras (Reprodução/Freepik)
Adrisa De Góes – Da Revista Cenarium Amazônia

MANAUS (AM) – O mundo celebra, neste dia 23 de setembro, o Dia Internacional das Línguas de Sinais, data instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas e que está em vigor desde 2018. Em todo o planeta são usadas, coletivamente, pelo menos 300 línguas gestuais diferentes, segundo a Federação Mundial de Surdos.

No Brasil, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão desde 24 de abril de 2002, por meio da Lei nº 10.436. A legislação tornou a modalidade como segunda língua oficial do País, com o objetivo de assegurar a inclusão social na sociedade.

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicada em 2021, mostrou que cerca de 2,3 milhões de pessoas possuem algum grau de surdez. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) apontou que dentre os que têm alguma dificuldade auditiva, apenas 1,8% sabe usar a Libras.

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A REVISTA CENARIUM AMAZÔNIA listou educadores do ensino de Libras que produzem conteúdo para as redes sociais e que podem servir como fonte de conhecimento da língua. Veja a seguir:

Tainá Moser – @falailibras

Filha de pais surdos, Tainá Moser sentiu desde a infância a necessidade em aprender Libras. Atualmente, ela ensina a língua por meio de cursos no Instagram, que possui 217 mil seguidores, e já soma 1.500 alunos. “Dentro da minha casa, o meio de comunicação sempre foi a Libras (…) Eu fui crescendo e as pessoas foram me conhecendo como ‘a menina que falava Libras'”, conta ela, na rede social.

Professora de Libras, Tainá Moser (Reprodução/Redes Sociais)
Jeronimo Neto – @netolibras

No Instagram, com 240 mil seguidores, Jeronimo Neto acumula 1.800 alunos e compartilha vídeos com dicas e macetes sobre a língua. Ele criou um método que promete o ensino cinco vezes mais rápido do que os métodos tradicionais.

Professor de Libras, Jeronimo Neto (Reprodução/Redes Sociais)
Ana Cassoli – @academiadelibras

A Academia de Libras possui 219 mil seguidores no Instagram e é administrada pela professora Ana Cassoli. Mais de 10 mil alunos já aprenderam a língua por meio do perfil.

Professora de Libras, Ana Cassoli (Reprodução/Redes Sociais)
Cleidiane Santos – @cleidiane_libras

Cleidiane é professora, tradutora, intérprete de Libras e possui 285 mil seguidores no Instagram. Ela também é segunda diretora de Relações Públicas e Promoções da Federação Paraense Desportiva dos Surdos e vice-presidente da Associação de Surdos do município de Abaetetuba (PA).

Professora de Libras, Cleidiane Santos (Reprodução/Redes Sociais)
Débora Dable – @debora_libras

“Eu comecei como intérprete na família, interpretando para a minha irmã, que é surda”, conta, no Instagram, a professora e doutora em Estudos da Linguagem Débora Dable, que possui 124 mil seguidores. Ela é fundadora da Escola On-line Seja Libras e emite certificado reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).

Professora de Libras, Débora Dable (Reprodução/Redes Sociais)
Línguas de sinais

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) está no País desde o século 19, quando o então imperador do Brasil, Dom Pedro ll, criou o Instituto Nacional de Educação de Surdos. A instituição criou a língua partir de uma mistura da Língua Francesa de Sinais e de gestos utilizados pelos surdos brasileiros. Atualmente, a modalidade possui gramática e semântica e atende a requisitos científicos.

Assim como existem várias línguas faladas pelo mundo, também há uma série de línguas de sinais em diferentes países, além do Brasil, como em Portugal, Estados Unidos, Argentina, Chile e França.

Siglas de línguas de sinais em países estrangeiros (Arte: Matheus Moura/Revista Cenarium Amazônia)
Leia mais: UEA abre 200 vagas para curso de Libras; saiba como se inscrever
Editado por Jefferson Ramos
Revisão por Gustavo Gilona
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